São Paulo, quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

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CHEFE DE INTELIGÊNCIA DOS EUA

Venezuela pode alimentar corrida às armas, diz McConnell

DA REDAÇÃO

O recém-empossado diretor nacional de Inteligência dos EUA, Michael McConnell, disse ontem que a recente aquisição de armas pela Venezuela "pode alimentar um corrida armamentista" na América Latina e é uma "preocupação crescente" para os vizinhos.
Em depoimento ao comitê de armas do Senado americano, McConnell listou Bolívia e Venezuela como os países da região onde "a democracia corre mais risco".
Alertou também para a crescente influência do presidente venezuelano, Hugo Chávez, "o mais estridente líder anti-EUA", sobre seus agora aliados Bolívia, Equador e Nicarágua.
O chefe da espionagem americana apontou ainda risco na politização das Forças Armadas venezuelanas.
A encomenda de material bélico pela Venezuela, US$ 4,3 bilhões em dois anos, colocou o país como o maior comprador de armas na América Latina e o fez superar importadores tradicionais, como Paquistão e Irã.
Chávez diz que precisa se preparar para uma possível invasão dos EUA, mas argumenta que, em comparação com o PIB, ainda compra menos do que Chile e Colômbia. Ontem, o governo colombiano anunciou a aquisição de US$ 3,6 bilhões em armas (leia na pág. A14).
McConnell disse também ser "provável" que líderes do Irã saibam que armas do país estão sendo usadas pela insurgência iraquiana.


Com agências internacionais

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