DA REDAÇÃO

O Sri Lanka anunciou ontem o fim dos bombardeios aos separatistas do Tigres Tâmeis, atendendo a apelos da ONU. Forças especiais focadas em ações de resgates e atiradores com armas leves substituirão a artilharia pesada, segundo o presidente Mahinda Rajapaksa.
"Espero que a ideia de não usar armas pesadas seja respeitada, o que, receio, não aconteceu no passado", disse o chefe de ajuda humanitária da ONU, John Holmes. O site do Tigres Tâmeis denunciou dois bombardeiros.
Ativistas tâmeis acusam o governo cingalês, que pediu empréstimo de US$ 1,9 bilhões ao FMI, de simular uma pausa humanitária para calar o lobby por sanções. As embaixadas do Sri Lanka e da Índia, onde os tâmeis são minoria significativa, foram depredadas em Londres.
O cerco ao Tigres Tâmeis, iniciado em janeiro, deixou pelo menos 6.500 vítimas. Cerca de 120 mil pessoas já deixaram a zona sob controle dos rebeldes, reduzida a 10 km2. Milhares, porém, permanecem sob fogo cruzado.