São Paulo, quinta-feira, 28 de julho de 2005

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Cherie Blair questiona ação antiterror

DA REDAÇÃO

Cherie Blair, mulher do premiê britânico, Tony Blair, questionou ontem uma guerra contra o terror que desconsidere os valores democráticos e o respeito aos direitos humanos.
"Não pretendo minimizar esses horríveis atos de violência ou a responsabilidade imposta ao Reino Unido e a outros governos de manter as pessoas seguras ou a difícil e perigosa tarefa dos serviços policiais e de inteligência", disse Blair, advogada de alta reputação no Reino Unido, a uma platéia de advogados e diplomatas na Malásia, segundo a BBC.
Mas, acrescentou, "ao mesmo tempo é muito fácil para nós responder ao terror de um modo que solapa o compromisso aos nossos mais prezados valores e convicções e que diminui nosso direito de nos chamar uma nação civilizada".
Tony Blair defendeu as declarações da mulher, mas um porta-voz de segurança interna considerou que a advogada agiu de maneira "desesperadamente insensível".


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