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COLÔMBIA
Farc pedem garantias a Uribe para libertação de mais reféns
DA FRANCE PRESSE
A guerrilha colombiana
das Farc (Forças Armadas
Revolucionárias da Colômbia) pediu ao governo de Álvaro Uribe que lhe conceda
garantias para a libertação
unilateral dos militares que
mantêm como reféns há
mais de 11 anos, segundo um
comunicado divulgado ontem pela internet.
No comunicado, com data
de 22 de setembro, as Farc
reafirmaram sua vontade de
libertar o suboficial do Exército Pablo Moncayo, refém
mais antigo das Farc, e o soldado Josué Calvo.
Os dois militares, que são
parte do grupo de 24 reféns
que as Farc exigem trocar
por cerca de 500 de seus militantes presos, serão libertados em aproximadamente
um mês, segundo afirmou
recentemente a senadora
oposicionista Piedad Córdoba, autorizada pelo governo
colombiano como mediadora ante os insurgentes.
As Farc disseram que entregarão "pessoalmente" a
Córdoba os restos mortais do
capitão da polícia Julián
Guevara, que morreu no cativeiro em 2006 em circunstâncias ainda desconhecidas.
"Com esse gesto de libertação unilateral, reafirmamos
nossa vontade de avançar no
processo de permuta que facilite a libertação de todos os
prisioneiros de guerra, tanto
da guerrilha como do Estado", conclui o comunicado.
Os rebeldes também criticaram o que chamaram de
"indolência desnecessária e
crueldade presidencial que
prolongou por mais cinco
meses o cativeiro dos militares mencionados".
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