UOL


São Paulo, quarta-feira, 29 de outubro de 2003

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

COLÔMBIA

Drama de turistas dura 47 dias

Uribe aceita oferta da ELN para soltar reféns

DA REDAÇÃO

O governo colombiano, do presidente Álvaro Uribe, aceitou ontem a proposta da guerrilha terrorista ELN (Exército de Libertação Nacional) de entregar sete estrangeiros sequestrados há 47 dias no norte do país a uma comissão formada por dois chefes da organização de esquerda e representantes da ONU e da Igreja Católica.
"Há sinal verde, há muito boa vontade", afirmou o sacerdote Darío Echeverry na saída de uma reunião com Uribe. O religioso integra um comitê da igreja que negocia a libertação dos reféns.
O aval do governo ocorre um dia depois que o ELN anunciou que os turistas seriam libertados a partir da próxima semana em Sierra Nevada de Santa Marta.
Uribe aceitou que a comissão que irá à região do sequestro seja integrada pelos porta-vozes da ELN Francisco Galán, mantido na prisão de segurança máxima de Itagí (noroeste), e Felipe Torres, libertado da prisão no início deste mês.
"O presidente concorda com a definição jurídica das condições que permitem a saída de Francisco Galán da prisão para acompanhar essa comissão, que receberá todos os sequestrados", disse Echeverry.
O governo colombiano também autorizou que membros da missão da ONU no país participem da comissão que receberá os sete turistas, sequestrados em 12 de setembro em Sierra Nevada (950 km ao norte de Bogotá).
O comitê da igreja pretende se reunir amanhã com os porta-vozes da ELN para discutir detalhes da libertação.
Estão em poder da guerrilha quatro israelenses, um espanhol, um britânico e uma alemã. Um turista britânico conseguiu escapar dias após o sequestro.


Com agências internacionais

Texto Anterior: Arafat pede a Korei que siga como premiê
Próximo Texto: Fogo: Incêndio atinge 1.500 casas na Califórnia
Índice

UOL
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.