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EUA e Honduras dizem ter reatado laços
Anúncio foi feito em encontro entre presidente Porfirio Lobo e o embaixador americano, Hugo Llorens
DA REDAÇÃO
O novo presidente de Honduras, Porfirio Lobo, e o embaixador dos EUA no país, Hugo
Llorens, deram ontem por
"praticamente normalizadas"
as relações entre os países após
a crise causada pelo golpe de
Estado contra Manuel Zelaya.
Lobo e Llorens se encontraram ontem em Tegucigalpa,
dois dias após a posse do presidente. "Muito me alegra que
hoje, com a visita do senhor
embaixador, estejamos normalizando praticamente a relação
com os EUA", afirmou Lobo.
Depois do golpe de 28 de junho passado, os EUA congelaram ajuda econômica a Honduras e passaram a não reconhecer diplomatas do país. Llorens
afirmou ontem que o caminho
está aberto para a retomada da
cooperação a Honduras em
áreas como combate ao narcotráfico e ao crime organizado.
Segundo país mais pobre da
América Central, Honduras
tem quase metade de sua economia -baseada na exportação
de itens como banana e café-
vinculada aos EUA -exportações ao país representam 30%
do PIB, e remessas de hondurenhos que vivem nos EUA (cerca
de 1,3 milhão), outros 22%.
De acordo com a Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe), a economia de Honduras se retraiu 3%
durante o ano de 2009, e deve
ter o menor crescimento da região em 2010 -1,5%.
Os sete meses de crise política agravaram a situação. Lobo
recebeu o governo com US$
500 milhões em caixa, mas com
dívidas externa e interna em
US$ 4,5 bilhões.
Segundo o novo ministro
hondurenho das Finanças, William Wong, a recuperação econômica dependerá da reinserção internacional. "Temos que
chegar ao reconhecimento de
organismos internacionais para que nos façam desembolsos
e sigamos adiante."
Com agências internacionais
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