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Em carta, grupo diz renunciar a desmilitarização para negociar
DA REDAÇÃO
As Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia)
disseram-se ontem dispostas a
"flexibilizar" as condições para
a troca de 22 prisioneiros por
rebeldes presos e a prescindir
da desmilitarização de territórios para levar a cabo as eventuais negociações com Bogotá.
A carta, divulgada ontem na
internet, foi dirigida ao grupo
Colombianos Pela Paz, liderado pela senadora oposicionista
Piedad Córdoba -interlocutora do grupo nas recentes libertações unilaterais de presos.
Na nota, o grupo pede porém
a definição por Bogotá das condições de "modo, tempo e lugar" das trocas e "garantias efetivas" do governo Álvaro Uribe.
Tentativas anteriores de desmilitarização de partes do território colombiano para a troca
de prisioneiros fracassaram.
Uribe, que assumiu em 2002,
descarta a estratégia e rejeita
abrir negociações com as Farc,
atingidas pela ofensiva militar
desencadeada sob seu governo.
Anteontem, o presidente colombiano reiterou a posição,
acusando a guerrilha de promover uma "ofensiva terrorista" contra a população civil em
memória a seu fundador, Manuel "Tirofijo" Marulanda, que
morreu há cerca de um ano.
Com agências internacionais
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