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JUSTIÇA
Diane Pretty, que sofre de doença degenerativa, pedira que seu marido a ajudasse a morrer
UE nega pedido de britânica para ser morta
DA REDAÇÃO
Uma mulher britânica perdeu
ontem a última batalha de sua
guerra judicial para poder morrer
com a ajuda de seu marido.
O Tribunal Europeu de Direitos
Humanos rejeitou o pedido de
Diane Pretty, 43, que está paralisada do pescoço para baixo e pode morrer em poucos meses.
Ainda ontem, foi anunciado
que outra mulher britânica morrera após ganhar o direito legal de
terminar sua própria vida.
O Supremo Tribunal britânico
decidiu no mês passado que a
"Senhorita B", cujo nome não pode ser divulgado por razões legais,
tinha capacidade mental suficiente para decidir se o equipamento
que a mantinha viva deveria ser
desligado ou não.
"Ela morreu pacificamente em
seu sono depois de ter o equipamento de ventilação retirado",
disse uma porta-voz do Ministério da Saúde britânico.
No Reino Unido, ajudar alguém
a cometer suicídio pode ser punido com até 14 anos de prisão.
Médicos dizem que Pretty, que
sofre de esclerose lateral amiotrófica em fase terminal, pode morrer daqui a poucos meses de insuficiência respiratória.
Pretty, que tem dois filhos, vive
presa a uma cadeira de rodas e se
comunica por meio de um pequeno computador portátil, disse: "A
lei tirou todos os meus direitos".
Seu marido, Brian, afirmou:
"Estou satisfeito, por um lado,
pois isso significa que terei minha
mulher aqui por um pouco mais
de tempo. Mas estou muito triste
porque sua opção de escolher
quando morrer foi tirada dela".
O casal levou o caso à corte européia depois que o Supremo Tribunal britânico se negou a dar imunidade a Brian Pretty caso ele
ajudasse sua mulher a morrer.
Mas sete juízes no Tribunal Europeu em Estrasburgo (leste da
França) decidiram que o Reino
Unido não havia violado nenhum
de seus direitos humanos.
Com agências internacionais
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