São Paulo, quinta-feira, 30 de junho de 2011

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Brasileiro perde aulas por causa de protestos

DIOGO BERCITO
DE SÃO PAULO


O estudante mineiro Pedro Daibert, 24, tem planejado as semanas com antecedência. Atento aos cartazes espalhados por Atenas convocando para protestos, calcula em que dias terá de ficar em casa "esperando o tempo passar".
Nesta semana, por exemplo, ciente da greve geral programada, ele tentou escapar para as ilhas gregas. Não conseguiu passagem nas balsas.
Daibert está no país há três semanas para estudar grego. Devido às paralisações, tem perdido aulas.
"Nestes dias nós não tivemos curso porque não há ônibus. O metrô está funcionando, mas ele não chega até a faculdade."
Não são só as greves que têm prejudicado os estudos dele. Os cortes de verba, por exemplo, parecem ter feito o curso "decair".
"No ano passado, houve excursões para outras cidades. Neste, só terá visitas a museus próximos."
Daibert conta que tem visto turistas pelas ruas de Atenas, apesar das paralisações. O estudante tem topado, também, com protestos quase constantes. "Há sempre um pessoal na praça Syntagma, com cartazes e alto-falantes", diz.


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