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Bush se nega a revelar acusações a sauditas
DA REDAÇÃO
O presidente dos EUA, George
W. Bush, se recusou ontem a tornar públicas 28 páginas de um relatório do Congresso que relatam
possíveis ligações entre funcionários do governo da Arábia Saudita
e os sequestradores do 11 de Setembro (15 dos 19 eram sauditas),
sob alegação de que isso "ajudaria
o inimigo" ao revelar métodos e
fontes do serviço de inteligência.
"Eu absolutamente não tenho
nenhuma contrição [sobre a decisão] porque há uma investigação
em andamento sobre os ataques
do 11 de Setembro, e não queremos comprometê-la", disse Bush,
em entrevista ao lado do premiê
de Israel, Ariel Sharon.
"Se pessoas estão sendo investigadas, não faz sentido deixá-las
saber disso", disse Bush, que em
seguida reuniu-se com o chanceler saudita, Saud al Faisal.
Após o encontro com o presidente americano, Al Faisal disse
estar "desapontado" com a decisão e negou qualquer envolvimento oficial com a rede Al Qaeda, que assumiu a autoria dos
atentados de 2001 e é liderada pelo
saudita Osama bin Laden.
"Vinte e oito páginas são agora
consideradas evidência substancial para declarar a culpa de um
país que tem sido um amigo fiel e
parceiro dos EUA por mais de 60
anos", disse Al Faisal.
Com agências internacionais
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