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São Paulo, quarta-feira, 30 de julho de 2003

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Bush se nega a revelar acusações a sauditas

DA REDAÇÃO

O presidente dos EUA, George W. Bush, se recusou ontem a tornar públicas 28 páginas de um relatório do Congresso que relatam possíveis ligações entre funcionários do governo da Arábia Saudita e os sequestradores do 11 de Setembro (15 dos 19 eram sauditas), sob alegação de que isso "ajudaria o inimigo" ao revelar métodos e fontes do serviço de inteligência.
"Eu absolutamente não tenho nenhuma contrição [sobre a decisão] porque há uma investigação em andamento sobre os ataques do 11 de Setembro, e não queremos comprometê-la", disse Bush, em entrevista ao lado do premiê de Israel, Ariel Sharon.
"Se pessoas estão sendo investigadas, não faz sentido deixá-las saber disso", disse Bush, que em seguida reuniu-se com o chanceler saudita, Saud al Faisal.
Após o encontro com o presidente americano, Al Faisal disse estar "desapontado" com a decisão e negou qualquer envolvimento oficial com a rede Al Qaeda, que assumiu a autoria dos atentados de 2001 e é liderada pelo saudita Osama bin Laden.
"Vinte e oito páginas são agora consideradas evidência substancial para declarar a culpa de um país que tem sido um amigo fiel e parceiro dos EUA por mais de 60 anos", disse Al Faisal.


Com agências internacionais


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