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Premiê pede força militar muçulmana
DA REDAÇÃO
O premiê interino do Iraque, Iyad Allawi, exortou os
países islâmicos a contribuir
para uma força militar muçulmana, seguindo uma
proposta feita pela Arábia
Saudita. Mas, enquanto os
muçulmanos estudam enviar soldados ao Iraque, a
Ucrânia negocia a redução,
ou até a retirada, de seu contingente -o quarto maior
no país, com 1.650 soldados.
Com a aproximação das
eleições presidenciais e a
crescente violência contra
estrangeiros no Iraque, o ministro da Defesa, Vyacheslav
Bolotniuk, disse que haverá
uma "redução das tropas".
A coalizão liderada pelos
EUA tem sido solapada por
constantes ataques e por seqüestros de estrangeiros,
que, no pior caso, resultaram na retirada do contingente filipino, de 51 homens.
A presença de uma tropa
islâmica poderia reduzir as
tensões com a insurgência e
liberar parte das tropas dos
EUA, que mantêm no Iraque
135 mil soldados.
Allawi, que se reuniu ontem com o secretário de Estado dos EUA, Colin Powell,
disse que as forças não incluirão países vizinhos ao
Iraque -Kuait, Arábia Saudita, Irã, Jordânia, Síria e
Turquia. Os soldados viriam
da Ásia ou da África.
A proposta já repercutiu
entre os insurgentes: um
grupo terrorista ameaçou
atacar países muçulmanos
que colaborem com as forças. "Não ficaremos em silêncio se soldados de países
árabes ou muçulmanos forem enviados ao Iraque", diz
o comunicado divulgado na
Internet. "Atacaremos com
mão-de-ferro todos os traidores dos governos árabes."
A Arábia Saudita anunciou que, em breve, pagará
US$ 1 bilhão em fundos de
assistência prometidos ao
Iraque. Metade do valor servirá para financiar projetos
de reconstrução, e a outra
metade será usada em incentivos à exportação.
Com agências internacionais
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