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Carrió avança, mas falta líder claro à oposição
DE BUENOS AIRES
A oposição argentina
saiu da eleição mais debilitada do que entrou. Mas
Elisa Carrió foi quem se
saiu melhor. Em 2003, ela
fora quinta, com 14%. Agora, avançou quase dez pontos. Além disso, ao contrário do resto da oposição, a
Coalizão Cívica de Carrió
cresceu no Congresso
-passou de um a cinco senadores e deve somar sete
deputados aos 20 que tem.
"Sou a líder opositora e
vou exercer esse cargo",
disse Carrió, que reafirmou, porém, a disposição
de não voltar a disputar a
Presidência. A decisão pode dilapidar parte do patrimônio eleitoral da Coalizão Cívica.
Isso ocorreu nestas eleições com Mauricio Macri.
Prefeito eleito de Buenos
Aires, foi apontado como
mais forte opositor há apenas quatro meses ao somar mais de 60% dos votos na capital. Agora, antes
mesmo de assumir o cargo, sofreu uma dura derrota eleitoral; seu candidato
ao Senado pela capital teve
pouco mais de 13% dos votos e não se elegeu.
Mesmo assim, Macri terá a seu favor algo que Carrió não tem: um cargo com
grande visibilidade e orçamento. A demonstração
de que ele é a maior preocupação do kirchnerismo
veio de uma instrução do
chefe-de-gabinete do presidente, Alberto Fernández, aos vereadores governistas na capital: a de que
façam tudo para dificultar
o governo de Macri.
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