São Paulo, terça-feira, 30 de novembro de 2010

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Mídia defende divulgação de documentos

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Criticada pelo Departamento de Estado dos EUA como "irresponsável", a divulgação de documentos diplomáticos sigilosos foi defendida por cinco publicações internacionais.
Todas elas afirmaram que as informações são assunto de interesse público, e que sua divulgação é transparente.
As cinco publicações que tiveram acesso adiantado aos "cables", como são conhecidos os despachos, foram os jornais "The New York Times" (EUA), "El País" (Espanha), "Le Monde" (França) e "The Guardian" (Reino Unido), além da revista semanal "Der Spiegel" (Alemanha).
Todos publicaram editoriais, artigos ou até vídeos defendendo o sigilo das fontes.
Os veículos ainda argumentam que pesaram questões de segurança de um lado e, de outro, a importância de tornar públicos detalhes das estratégias que os EUA tentam implementar em diferentes regiões do mundo.
Isso inclui as guerras do Iraque e Afeganistão e golpes de Estado dos anos 60, 70 e 80 na América Latina.
O "NYT" afirma ter recebido os documentos de uma fonte anônima, supostamente a mesma que teria enviado os dados às publicações europeias.
No entanto, segundo o blog Cutline, do Yahoo News, o diretor-executivo do jornal, Bill Keller, teria afirmado em e-mail ter recebido os documentos de segunda mão, repassados pelo jornal britânico "The Guardian".


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