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Protesto em favor de seqüestrados detém ônibus de turistas na Índia
DA REDAÇÃO
O seqüestro de três indianos no
Iraque provocou ontem um protesto de cerca de 1.500 pessoas em
Una, na Índia. Furiosos com a incapacidade do governo de conseguir a libertação dos prisioneiros,
os manifestantes bloquearam
uma estrada e detiveram 37 turistas estrangeiros por 18 horas.
A maioria dos turistas, 22, é do
Reino Unido. Eles viajavam em
dois ônibus de Dharmsala para
Nova Déli e ficaram sob a mira de
armas em Una, de onde saíram
dois dos três indianos seqüestrados no Iraque. Após a chegada da
polícia, os turistas foram soltos.
A Índia não tem soldados no
Iraque, mas acredita-se que até
5.000 indianos tenham ido ao país
em busca de trabalho -como cozinheiros, faxineiros, auxiliares e
motoristas dos americanos.
Os sete caminhoneiros -além
dos indianos, há três quenianos e
um egípcio- foram seqüestrados por um grupo que exige a retirada do Iraque da empresa kuaitiana para a qual eles trabalham.
A Kuwait and Gulf Link Transport disse que tomaria as "medidas necessárias" para salvar a vida
de seus empregados. No entanto
ainda não anunciou sua saída do
Iraque. O prazo dado para a morte de um dos cativos esgotou-se
ontem, aparentemente sem o
cumprimento da ameaça.
Os quatro jordanianos seqüestrados em outra ação no Iraque
poderão ser libertados hoje.
Mohammed Abu Jaafar, irmão
de um dos cativos, disse que, por
telefone, um dos seqüestradores
lhe disse que a decisão havia sido
tomada após a realização de protestos anti-EUA na Jordânia.
Cerca de 150 parentes e amigos
dos seqüestrados fizeram uma
manifestação de uma hora em Irbid gritando slogans contra americanos e judeus e a favor da resistência iraquiana.
Com agências internacionais
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