São Paulo, sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice AMERICANAS Mídia em baixa Pequisa do Center for Public Leadership at Harvard Kennedy School e do Merriman River Group mostra que 62% das pessoas abordadas não confiam na cobertura que a mídia americana vem fazendo da campanha à Presidência. A mesma porcentagem acredita que a imprensa não consegue separar suas opiniões dos fatos nas reportagens. Para 89% dos entrevistados, a mídia foca assuntos triviais; para 77%, a cobertura é enviesada; e, para 82%, a imprensa exerce muita influência sobre os eleitores. ABRINDO O CORAÇÃO A influente revista britânica "The Economist" declarou apoio "de todo o coração" ao democrata Barack Obama, que enfrentou "as duas mais poderosas máquinas políticas americanas, os Clinton e a direita conservadora". Para o semanário, as principais tarefas do próximo mandatário serão restaurar a economia e a reputação internacional dos EUA. A revista fez ressalvas quanto à falta de experiência de Obama e a suspeitas de sua inclinação esquerdista. Mas todas superáveis por sua capacidade de "ouvir, aprender e gerenciar". SE AO MENOS... Mas a "The Economist" também fez elogios a McCain, o senador, não o candidato. Para a revista, o republicano tem um histórico de posições firmes em temas impopulares, como livre comércio e imigração e assumiu um tom correto na crise da Geórgia. Mas, nos últimos meses, moveu-se para a direita, em vez de para o centro. "Se ao menos o verdadeiro McCain estivesse concorrendo", justifica. SEGUNDA CHANCE Depois de Bill Clinton, na quarta, hoje é a vez do seu ex-vice-presidente, Al Gore, fazer campanha por Obama na Flórida. Foi nesse Estado que Gore perdeu a eleição para Bush em 2000, após polêmica recontagem de votos. "Ninguém sabe melhor que cada voto conta, sobretudo na Flórida, do que Gore", disse o comitê democrata. Texto Anterior: "Receita caseira" de John McCain desandou com a vinda de Palin Próximo Texto: Na reta final, candidatos se lançam em maratona Índice

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