DA REUTERS

Binyamin Netanyahu, apontado por pesquisas de opinião como o favorito nas eleições para primeiro-ministro de Israel no dia 10 de fevereiro, disse ontem que um governo sob sua liderança usaria "todos os meios necessários" para acabar com o domínio do Hamas na faixa de Gaza.
Líder do direitista Likud, Netanyahu afirmou também que responde a um pedido do atual primeiro-ministro, Ehud Olmert, "para ajudar nos esforços de relações públicas de Israel" durante as ações em Gaza.
"A ação necessária é algo que tire o regime do Hamas de cena." Israel então procuraria isso na ação militar que começou no sábado, com o objetivo declarado de impedir os ataques de mísseis do Hamas? "Não acho que devemos discutir isso aqui. Mas deve ser discutido porque afinal, se não o fizermos, o Hamas irá se rearmar."
Netanyahu concordou que um dos objetivos principais de um governo do Likud seria derrubar o governo do Hamas de Gaza. Sem pensar duas vezes, disse que isso seria feito "com todos os meios necessários".
Para ele, o objetivo de Israel não é só "ter certeza que o envio de mísseis pare mas também não haja a possibilidade de futuros disparos".
O ex-premiê (1996-1999) se recusou a comentar quais táticas militares Israel poderia usar além dos ataques aéreos, mas sublinhou que o país está tentando minimizar as mortes de civis palestinos. Ele acusou o Hamas de usar civis como escudos humanos ao colocar os lançadores de foguetes em áreas densamente povoadas.
Para os outros países, sua mensagem foi: "Se você está do lado de Israel, manda uma mensagem para os terroristas do mundo: "Vocês não podem fazer isso. Não vamos tolerar, não vamos ser ludibriados'".


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