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BANGLADESH
Conflito pós-eleitoral mata 2 bengaleses após vitória da LA
DA REDAÇÃO
Conflitos pós-eleitorais
entre ativistas dos dois principais partidos de Bangladesh deixaram dois mortos e
dezenas de feridos ontem no
norte do país. A centro-esquerdista LA (Liga Awami),
secular e pró-Índia, teve uma
vitória esmagadora no pleito,
realizado após dois anos sob
estado de emergência.
"Não aceitamos o resultado", disse a ex-premiê Khaleda Zia, líder do Partido Nacionalista de Bangladesh
(PNB), conservador moderado. Kia alega irregularidades
em "várias seções eleitorais".
Monitorada por 20 mil observadores, a votação foi "livre e justa", segundo o secretário da Comissão Eleitoral,
Humayun Kabir. A afirmação é endossada pelos EUA e
pela União Européia.
A aliança liderada pela AL,
da ex-premiê Sheikh Hasina,
elegeu 263 dos 299 parlamentares -a morte de um
candidato adiou a disputa em
um distrito. Sozinha, a AL
tem 229 cadeiras.
Confrontos entre simpatizantes dos dois maiores partidos são comuns no país,
freqüentemente paralisado
por protestos. O pleito de anteontem mobilizou 650 mil
agentes de segurança e é considerado um dos mais pacíficos e organizados da história
de Bangladesh.
As eleições de janeiro de
2007 foram adiadas devido à
convulsão social, após anúncio de boicote da AL. O governo interino responsável
por organizar o pleito está
desde então no poder.
Acusadas de corrupção e
presas em 2007, durante os
expurgos promovidos pelo
governo interino, Hasina e
Zia foram libertadas para
concorrer às eleições, por
pressão de seus partidos.
Com agências internacionais
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