São Paulo, quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

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BANGLADESH

Conflito pós-eleitoral mata 2 bengaleses após vitória da LA

DA REDAÇÃO

Conflitos pós-eleitorais entre ativistas dos dois principais partidos de Bangladesh deixaram dois mortos e dezenas de feridos ontem no norte do país. A centro-esquerdista LA (Liga Awami), secular e pró-Índia, teve uma vitória esmagadora no pleito, realizado após dois anos sob estado de emergência.
"Não aceitamos o resultado", disse a ex-premiê Khaleda Zia, líder do Partido Nacionalista de Bangladesh (PNB), conservador moderado. Kia alega irregularidades em "várias seções eleitorais".
Monitorada por 20 mil observadores, a votação foi "livre e justa", segundo o secretário da Comissão Eleitoral, Humayun Kabir. A afirmação é endossada pelos EUA e pela União Européia.
A aliança liderada pela AL, da ex-premiê Sheikh Hasina, elegeu 263 dos 299 parlamentares -a morte de um candidato adiou a disputa em um distrito. Sozinha, a AL tem 229 cadeiras.
Confrontos entre simpatizantes dos dois maiores partidos são comuns no país, freqüentemente paralisado por protestos. O pleito de anteontem mobilizou 650 mil agentes de segurança e é considerado um dos mais pacíficos e organizados da história de Bangladesh.
As eleições de janeiro de 2007 foram adiadas devido à convulsão social, após anúncio de boicote da AL. O governo interino responsável por organizar o pleito está desde então no poder.
Acusadas de corrupção e presas em 2007, durante os expurgos promovidos pelo governo interino, Hasina e Zia foram libertadas para concorrer às eleições, por pressão de seus partidos.

Com agências internacionais



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