São Paulo, domingo, 01 de julho de 2007


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MERCADO CALÓRICO

Forasteiros desembarcam atraídos por alta demanda

Redes dos EUA, da Espanha e da França buscam parceiros no Brasil

DA REPORTAGEM LOCAL

A fama é mundial: o Brasil está entre os cinco primeiros colocados em número de redes. De olho nessa popularidade, franquias estrangeiras preparam seu desembarque no país.
Americanos, espanhóis e franceses estão nessa disputa.
"Agora é que começaram a vir mais franquias de fora", avalia Claudia Bittencourt, diretora da consultoria Bittencourt. "O país tem hoje de 10% a 15% de redes internacionais. Há cinco anos, o índice era de apenas 5%", complementa Adir Ribeiro, sócio do Grupo Cherto.
A norte-americana Salad Creations é uma das que acabaram de chegar ao Brasil. Em sete anos, explica Erik Premont, diretor de desenvolvimento internacional da consultoria americana EGS, a meta é abrir 50 unidades em sete Estados.
"Buscamos uma pessoa com recursos financeiros, que tenha experiência na área de alimentação e que atue no negócio."
Dos EUA, há pelo menos nove redes interessadas em aterrissar no mercado brasileiro -vão de empresa de recarregamento de cartuchos de impressora a firma de treinamentos (veja lista de opções na pág. 4).
Só o diretor sênior da consultoria norte-americana Charles Weeks é um dos responsáveis pela investida de seis redes. Todas estão em busca de um master franqueado -empresário que represente a marca e seja responsável pelo desenvolvimento da franquia no país.
Depois de encontrado o empreendedor, Week calcula que a abertura de franquias dessas redes leve de um a dois anos. O tempo para fechar com um master franqueado brasileiro, no entanto, é imprevisível.

Para poucos
Os valores são proibitivos para muitos empreendedores. Vão de US$ 300 mil, em uma master franquia de limpeza, a US$ 5 milhões, preço máximo de uma loja em que o consumidor monta seu bicho de pelúcia.
Para a diretora de expansão da rede de roupas infanto-juvenis Neck & Neck, María Zamácola Ballestero, "o preço é uma das principais barreiras na busca de um master franqueado".
Raphaël Allemand, diretor da EOC International, concorda. O grupo, diz ele, tenta trazer ao Brasil a Hippopotamus, rede de restaurante francesa.
"O investimento é alto [de R$ 1,8 milhão] e há muita oferta de pequenas franquias aqui." (RB)


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