São Paulo, domingo, 06 de outubro de 2002


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NEGÓCIO EM FOCO

Roupa branca tenta ampliar público-alvo

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Nada de uniformes. As lojas de roupas para profissionais e estudantes da área de saúde vendem "moda branca".
A mudança de conceito, dizem os lojistas do setor, é obrigatória para tentar fisgar um público restrito e cada vez mais disputado. Para os empresários, o mercado cresceu muito nos últimos cinco anos, mas já mostra sinais de saturação.
Um campo em expansão para garimpar novos clientes é o de clínicas de estética.
Além de conhecer a fundo o gosto dos clientes, o negócio requer cuidados, desde o contrato de fornecedores até a escolha do ponto-de-venda.
"Quando abri minha primeira loja, havia poucas. Hoje o número aumentou mais de seis vezes", diz Leonice Alves, 43, dona da Aspen Moda Branca, com cinco lojas em São Paulo.
Para Rosemeri Latorieri, do curso de negócios da moda da Universidade Anhembi Morumbi, clientes querem cortes modernos e mais acessórios.
É difícil conseguir bons fornecedores. "É um trabalho contínuo de garimpo para aumentar a variedade dos produtos", afirma Sérgio Ciaboti, gerente das duas unidades das lojas Primeira Cor, que só fabrica 10% das peças que vende. A maior parte das lojas não tem confecção própria.
Para Juedir Teixeira, da Tutto Bianco, no Rio, e professor de marketing do varejo na Fundação Getúlio Vargas, é preciso fazer ações alternativas. Sua empresa tem um serviço de entrega de roupas para médicos que estão sempre sem tempo.



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