São Paulo, domingo, 07 de julho de 2002


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Pequeno varejo cria rede para ação conjunta

FREE-LANCE PARA A FOLHA

A união tem sido a saída de pequenas empresas de varejo para sobreviver e crescer. Em abril de 2001, surgiu em São Paulo a rede Super Vizinho, que congrega hoje 48 supermercados de pequeno porte.
Eles estão espalhados em diversos bairros e movimentam R$ 220 milhões por ano. Decidiram se unir para abandonar as compras no atacado e passar a negociar diretamente com as indústrias, o que lhes rende preços até 15% menores e maior variedade de produtos.
"Uma marca conhecida de café em pó que chegava ao meu cliente com preço muito alto hoje é a mais vendida", conta Márcia Hiroko Nagaoka Pandolfi, 35, dona do supermercado Yamato, na zona sul.
As negociações com as indústrias são feitas por meio de uma central, diz Anísio Pereira da Silva, consultor contratado pelo Sincovaga (sindicato do varejo na área alimentícia) para monitorar a rede. "Desse modo, ganham competitividade, sem perder independência."
Dona do supermercado Portal (zona norte), Lúcia Mitiko Morita ampliou o espaço para produtos perecíveis e manteve as vendas, apesar da concorrência de um hipermercado. "É importante se modernizar."


Super Vizinho: 0/xx/11/3101-9173.



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