São Paulo, domingo, 09 de maio de 2010


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Pouca informação sobre cultura estrangeira pode acabar em gafe

DA REPORTAGEM LOCAL

Barreiras culturais estão entre os fatores que impedem o sucesso da negociação.
Alessandro Teixeira, da Apex-Brasil, conta a história de uma fabricante de cera depilatória que recebeu um pedido dos Emirados Árabes -onde mulheres usam burca.
O produto foi embarcado com a embalagem tradicional, na qual havia a imagem das pernas de uma mulher. "A remessa voltou, e ela teve de reembalar e reenviar", afirma Teixeira.
Fabiano Gullane, da Gullane Filmes, é outro que passou por dificuldades por causa de diferenças culturais. O atrito começou durante as filmagens de uma coprodução entre Brasil, Japão e China.
A produtora brasileira tem por norma filmar de dez a 11 horas por dia durante cinco a seis dias por semana. "Os chineses trabalham 15 a 16 horas por dia e não param até que terminem tudo", destaca o empresário.
Gullane contornou o problema entre as equipes e garante que a pendência foi resolvida.


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