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Pouca informação sobre cultura estrangeira pode acabar em gafe
DA REPORTAGEM LOCAL
Barreiras culturais estão entre os fatores que impedem
o sucesso da negociação.
Alessandro Teixeira, da
Apex-Brasil, conta a história de
uma fabricante de cera depilatória que recebeu um pedido
dos Emirados Árabes -onde
mulheres usam burca.
O produto foi embarcado
com a embalagem tradicional,
na qual havia a imagem das pernas de uma mulher. "A remessa
voltou, e ela teve de reembalar
e reenviar", afirma Teixeira.
Fabiano Gullane, da Gullane
Filmes, é outro que passou por
dificuldades por causa de diferenças culturais. O atrito começou durante as filmagens de
uma coprodução entre Brasil,
Japão e China.
A produtora brasileira tem
por norma filmar de dez a 11 horas por dia durante cinco a seis
dias por semana. "Os chineses
trabalham 15 a 16 horas por dia
e não param até que terminem
tudo", destaca o empresário.
Gullane contornou o problema entre as equipes e garante
que a pendência foi resolvida.
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