São Paulo, domingo, 10 de janeiro de 2010


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Mais firmas estarão no Simples

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Mais profissional, com corpo de funcionários enxuto e buscando competitividade internacional, a pequena empresa vai elevar sua participação no PIB, prevê Paulo Okamotto, presidente do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas).
Em sua visão, o crescimento será acompanhado do aumento do valor limite do Simples Nacional. Atualmente, o teto é de R$ 2,4 milhões anuais.
Para Okamotto, esse valor nominal poderá subir quatro vezes até 2020. Com projetos planejados, os pequenos terão acesso aos fundos públicos de investimento, completa.
Com base em números do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), Rodrigo Silvestre, do IBQP, conclui que as faixas etárias com maior população vão mudar.
Para ele, o comércio de produtos para bebês, por exemplo, pode diminuir. "Em 2020, a população que tem de 15 a 24 anos e de 35 a 44 anos de idade será a maior." Hoje, as faixas maiores são a de 5 a 14 anos e a de 25 a 34 anos. "Serão jovens entrando na fase produtiva", diz.
Consolidada, a classe C vai exigir "mais qualidade do produto e de atendimento do pós-venda", prevê Silvestre.
Ele e Okamotto concordam que as pequenas, organizadas em cadeias produtivas locais, vão aumentar a produtividade e se firmarão como marcas conhecidas em suas regiões.
O presidente do Sebrae aposta ainda na consolidação das pequenas nos setores de agronegócio, embalagens, software, consultoria e design.


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