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Mais firmas estarão no Simples
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Mais profissional, com corpo
de funcionários enxuto e buscando competitividade internacional, a pequena empresa
vai elevar sua participação no
PIB, prevê Paulo Okamotto,
presidente do Sebrae (Serviço
Brasileiro de Apoio às Micro e
Pequenas Empresas).
Em sua visão, o crescimento
será acompanhado do aumento
do valor limite do Simples
Nacional. Atualmente, o teto é
de R$ 2,4 milhões anuais.
Para Okamotto, esse valor
nominal poderá subir quatro
vezes até 2020. Com projetos
planejados, os pequenos terão
acesso aos fundos públicos de
investimento, completa.
Com base em números do
IBGE (Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística), Rodrigo Silvestre, do IBQP, conclui
que as faixas etárias com maior
população vão mudar.
Para ele, o comércio de produtos para bebês, por exemplo,
pode diminuir. "Em 2020, a população que tem de 15 a 24 anos
e de 35 a 44 anos de idade será a
maior." Hoje, as faixas maiores
são a de 5 a 14 anos e a de 25 a 34
anos. "Serão jovens entrando
na fase produtiva", diz.
Consolidada, a classe C vai
exigir "mais qualidade do produto e de atendimento do pós-venda", prevê Silvestre.
Ele e Okamotto concordam
que as pequenas, organizadas
em cadeias produtivas locais,
vão aumentar a produtividade
e se firmarão como marcas
conhecidas em suas regiões.
O presidente do Sebrae aposta ainda na consolidação das
pequenas nos setores de agronegócio, embalagens, software,
consultoria e design.
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