São Paulo, domingo, 11 de janeiro de 2004


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Consultores vão para o outro lado do balcão

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Os consultores mais conhecidos do mercado de franchising também acabam se tornando franqueados.
Na maioria das vezes, a opção é por uma franquia formatada por eles próprios. Além de servir para testar o negócio, a medida funciona também como uma estratégia de marketing, pois, como franqueado, o consultor pode passar a dizer que conhece todas as facetas do sistema de franchising.
A lista não é pequena. Marcelo Cherto, presidente do Instituto Franchising, é dono de três franquias da Vaspex, lojas para captação de serviços de remessa e entrega de encomendas, e prepara a abertura da quarta.
"O lado do aprendizado é o que mais vale. Ver as dificuldades que o franqueado enfrenta", diz. "Não sou um sócio envolvido na operação, mas a experiência mostrou que havia carência de alguns serviços. Abri outra divisão na consultoria."
A unidade da clínica de estética Onodera localizada no Itaim Bibi (zona oeste de São Paulo) tem como franqueados Liliana Martins, André Friedheim e André Giglio, consultores da Francap.
Alain Guetta, da Guetta Franchising, foi por dois anos franqueado da casa de apostas em corridas de cavalos do Jockey Club Brasileiro. "Foi bom para mostrar ao mercado que a franquia estava bem estruturada. Mas depois saí. Meu negócio não é ser dono de franquia, é ser consultor", afirma.
A mulher de Marcus Rizzo, da Rizzo Franchise, é franqueada há cerca de seis anos da loja de calçados Arezzo em Sorocaba (100 km de São Paulo).



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