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TRANSIÇÃO
Preparar mudança em vida preserva patrimônio
Sucessão de empresa pode ser feita sem o afastamento do fundador
COLABORAÇÃO PARA FOLHA
O ideal é planejar a sucessão
e acompanhar o trabalho de
quem vai assumir a empresa.
De preferência, orientam consultores, quando ela não está
passando por crises para não
haver perda de patrimônio (leia
mais no quadro ao lado).
"A Constituição e o Código
Civil oferecem ao empresário
base legal para que ele realize a
passagem da direção em vida
sem que se distancie dela", explica o advogado Miguel Silva.
É o que foi feito na rede de escolas de idiomas Yazigi. Criada
em 1950, a franqueadora está
hoje na segunda geração.
O fundador, Fernando Silva,
ficou no comando por cerca de
30 anos, com auxílio do irmão,
Itamar. Foi sucedido pelo filho
Ricardo Young Silva, que permaneceu no cargo por 15 anos,
até 2004.
Quando Ricardo se afastou
para dirigir o Instituto Ethos,
foi substituído pelo primo, o
atual presidente, Alexandre
Gambirasi, 40, filho de Itamar.
Eduardo Najjar, da ESPM,
ressalta que importante é solucionar problemas comportamentais. "O empresário não resolve as questões familiares e
nem faz um plano sucessório,
por medo de ser considerado
obsoleto na empresa."
Esse não foi um temor do
chefe Raimundo de Oliveira,
65, dono do restaurante Montechiaro, criado em 1974.
A princípio, nenhum dos três
filhos quis gerenciar a cantina.
Até que um, Daniel de Oliveira,
31, formado em publicidade e
propaganda, se aventurou.
Fez cursos de gastronomia e,
desde 2002, assume gradualmente a cozinha.
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