São Paulo, domingo, 11 de abril de 2010


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TRANSIÇÃO

Preparar mudança em vida preserva patrimônio

Sucessão de empresa pode ser feita sem o afastamento do fundador

COLABORAÇÃO PARA FOLHA

O ideal é planejar a sucessão e acompanhar o trabalho de quem vai assumir a empresa. De preferência, orientam consultores, quando ela não está passando por crises para não haver perda de patrimônio (leia mais no quadro ao lado).
"A Constituição e o Código Civil oferecem ao empresário base legal para que ele realize a passagem da direção em vida sem que se distancie dela", explica o advogado Miguel Silva.
É o que foi feito na rede de escolas de idiomas Yazigi. Criada em 1950, a franqueadora está hoje na segunda geração.
O fundador, Fernando Silva, ficou no comando por cerca de 30 anos, com auxílio do irmão, Itamar. Foi sucedido pelo filho Ricardo Young Silva, que permaneceu no cargo por 15 anos, até 2004.
Quando Ricardo se afastou para dirigir o Instituto Ethos, foi substituído pelo primo, o atual presidente, Alexandre Gambirasi, 40, filho de Itamar.
Eduardo Najjar, da ESPM, ressalta que importante é solucionar problemas comportamentais. "O empresário não resolve as questões familiares e nem faz um plano sucessório, por medo de ser considerado obsoleto na empresa."
Esse não foi um temor do chefe Raimundo de Oliveira, 65, dono do restaurante Montechiaro, criado em 1974.
A princípio, nenhum dos três filhos quis gerenciar a cantina. Até que um, Daniel de Oliveira, 31, formado em publicidade e propaganda, se aventurou.
Fez cursos de gastronomia e, desde 2002, assume gradualmente a cozinha.


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