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São Paulo, domingo, 13 de abril de 2003


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Recomendação pediátrica molda as coleções para crianças

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Seguir à risca o que dizem os médicos é uma das preocupações dos empresários de moda infantil. A exigência é de quem dá a palavra final na compra: as mães.
A confecção Milk Baby, que vende seus produtos em duas lojas próprias em São Paulo, tem como público as classes A e B, segundo Ricardo Batah, 42, um dos proprietários. Os materiais usados são basicamente malha e algodão, "que não dão alergia".
Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, roupas para crianças devem ser leves, para permitir melhor transpiração, e ter cores claras, para esquentar menos. Para a pediatra Leda Amar de Aquino, o tecido ideal é o algodão, em roupas que não sejam justas. "O sintético muitas vezes dá alergia, além de dificultar a transpiração." A médica também critica roupas com adereços -eles podem ser engolidos, sobretudo por crianças mais novas, com até dois anos.
O consultor em tecnologia de vestuário Mario Romito lembra que é arriscado generalizar. "Os médicos não conhecem a riqueza das fibras artificiais. Um tecido de poliéster que custa R$ 3 o metro pode não ter qualidade, mas há empresas que trabalham com fibras antialérgicas com propriedades de proteção solar", afirma. O preço, em geral, é alto.



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