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INSPIRAÇÃO NO MUNDO
Supermercado cresce por meio de diversificação do público-alvo
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A vontade de empreender foi
a principal motivação para a família Nakamasu, descendente
de japoneses, abrir um mercado de produtos orientais.
"Meu marido era representante de laticínios e, um dia, no
Ceasa, resolveu comprar algumas coisas para vender no nosso bairro [Imirim], onde moram muitos orientais", lembra
Maria Tami Nakamasu, 61.
O início do empreendimento
foi há 14 anos, em um pequeno
depósito. Graças à boa aceitação da vizinhança, o Nippon
Center cresceu rapidamente e,
em poucos meses, a família pôde montar um mercado na
principal avenida do bairro.
"Já conhecíamos vários fornecedores, que indicaram outros. Foi um pouco de sorte
também", conta Nakamasu.
No início, o público era basicamente de famílias japonesas,
mas, com o passar do tempo, a
clientela ficou mais variada.
"Hoje, quase 40% dos nossos
clientes são brasileiros que gostam de produtos orientais", diz
a empresária, que, para ampliar
a clientela, passou a oferecer
produtos chineses e coreanos.
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