São Paulo, domingo, 14 de março de 2004


Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Chave é focar em nichos carentes do país comprador

DA ENVIADA ESPECIAL

Quando abriu a Cinex, em 1998, César Cini, 39, já alvejava o mercado externo. Ele, que fabrica portas de vidro e perfis de alumínio, decidiu investir no ramo de escritórios nos EUA. Aqui seu foco são salas e cozinhas. "Eles são arrojados no trabalho e conservadores em casa."
No final do ano passado, ele abriu uma fábrica nos EUA para atender os prazos de entrega e ganhar agilidade. Fornecedora de grandes empresas do setor, como a Steelcase, a Cinex contabilizou, em 2003, um faturamento de US$ 600 mil, contra US$ 250 mil em 2002, mas Cini quer chegar, a longo prazo, à casa dos milhões.
Trabalhando com materiais rústicos, como o tronco do coqueiro, e com artesãos, a pernambucana Artes & Ofícios também conquistou espaço no exterior. Exporta, há quatro anos, para diversos países, especialmente europeus, e participa de feiras no exterior.
"A quantidade de pedidos não é enorme, porque nossa produção é artesanal, mas nossas peças chamam a atenção dos estrangeiros, que gostam da nossa matéria-prima e da qualidade do acabamento que oferecemos", conta Ana Cristina Renda, sócia da empresa.
Para os catarinenses da Bell'Arte (móveis para sala e quarto), participar de feiras ajudou a atrair parceiros estrangeiros. Após o Salão do Móvel em Gramado (RS), no ano passado, fecharam negócios com EUA, Porto Rico e Chile, que hoje rendem US$ 50 mil/mês. "Foi bom, preenchemos o espaço ocioso da linha de produção", diz Renato Freiberger, 41, diretor de produção. (BMF)


Texto Anterior: Exportação: Setor moveleiro quer faturar 25% mais
Próximo Texto: Exportação 2: Sebrae e Apex firmam acordo de cooperação
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.