COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Quando muda de marca, a empresa anuncia ao mercado um novo tempo e rompe com os seus valores anteriores, destaca Wlamir Bello, consultor do Sebrae-SP.
O risco envolvido é o de os clientes não reconhecerem a mudança como novidade e, além disso, acharem que o negócio está descaracterizado.
"Na mudança, são perdidos aspectos da tradição", comenta Francisco Guglielme Junior, professor da FGV-SP.
Portanto, ao mesmo tempo em que pensa em trocar a marca, o empresário também precisa se planejar para começar o trabalho de comunicar ao mercado e aos clientes a nova marca e o novo conceito da empresa. No marketing, isso se chama posicionamento.
O conceito significa o lugar ocupado pela marca na mente do consumidor. O objetivo do empresário deve ser o de manter a percepção da marca sempre na memória dos clientes.
Para isso, deve-se levar em consideração o tempo de adaptação ao novo aspecto. "É preciso de um a dois anos para que o nome de uma pequena empresa fique conhecido em sua região", ressalta Bello.
Para consolidar a marca, ele indica ações de mala direta, e-mail de marketing e panfletagem. Já Guglielme encoraja o investimento em embalagens e o treinamento de funcionários.


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