Multas aplicadas variam de acordo com a infração

Marcelo Justo/Folha Imagem

Na Casa da Fazenda, a preocupação é manter a cozinha limpa

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Adotar as medidas básicas de higiene em empreendimentos que manipulam alimentos pode soar óbvio, mas a ausência desse cuidado é uma das principais causas de autuação pela Vigilância Sanitária.
Além da falta de higienização das mãos, dos utensílios e do ambiente, também são falhas comuns a manutenção de produtos em temperaturas inadequadas e o uso de itens com procedência duvidosa.
A encarregada do setor técnico da Covisa, Rosana Jurado, aconselha os interessados em atuar no ramo a verificar a legislação da área no site da prefeitura (www.prefeitura.sp. gov.br/covisa, clicando nos links "Vigilância Sanitária", "Alimentos" e "Regulamento Técnico de Boas Práticas na Produção de Alimentos").
As inspeções da Vigilância são realizadas após denúncias, por determinações governamentais ou por ações programadas pelo órgão.
As penalidades podem variar desde advertência até multas entre R$ 100 e R$ 500 mil, de acordo com o porte da empresa e o grau da infração.

Esforços
Para funcionar legalmente, a firma precisa solicitar o CMVS (Cadastro Municipal da Vigilância Sanitária). "Mas apenas o cadastro não garante a qualidade do estabelecimento. É importante manter sempre a equipe atualizada, com treinamento constante", diz Jurado.
"Investir na formação do funcionário que vai manipular os alimentos sempre foi um desafio muito grande para a nossa área", afirma a nutricionista Mara Cristina Miranda, consultora de serviços de alimentação da padaria Dona Deôla.
O restaurante Nakombi tem vistorias semanais de uma empresa de higiene sanitária. "É importante vender qualidade e mostrar aos funcionários como trabalhar corretamente", diz o gerente Paulo França.
O proprietário do restaurante Casa da Fazenda do Morumbi, Roberto Oropallo, orgulha-se de nunca ter tido problemas com a Vigilância. "Se a cozinha está limpa, a probabilidade de acontecer algo é quase zero." (IG)


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