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Migração demanda treinamento de equipe
Conhecer modo de preparo dos pratos e ingredientes é essencial
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O empresário pode ter migrado como manda a receita
para uma nova linha de serviço,
mas, se as equipes da cozinha e,
sobretudo, do salão não estão
treinadas, corre-se o risco de
ver todo o investimento desaparecer em pouco tempo.
Por isso a opção entre as perguntas "rodízio para quantos?"
e "posso trazer o cardápio?" faz
toda a diferença.
Mas, mesmo sem requerer
vultosos investimentos, o treinamento da equipe não é prática comum no mercado de restaurantes, considera a consultora Paula Lima, da Voo 3 Consultoria. "O próprio gerente pode orientar os funcionários",
afirma, acrescentando que é recomendável investir em reuniões semanais com a equipe.
É exatamente o que faz o proprietário do restaurante japonês Kanji Sushi Lounge, Tico
Tanus, 29. Mesmo antes de voltar seu foco para o sistema à la
carte, o empresário aposta num
"treinamento de brigada".
Além de reuniões a cada 15
dias, o empresário investe em
incentivo de vendas. Todos os
clientes recebem o menu e são
orientados sobre os cardápios
específicos, como o light, criados durante a decisão de Tanus
de investir mais no sistema à la
carte, há dois anos.
Novo sistema
O atendimento, no entanto,
não se resume à entrega do cardápio e à anotação de pedidos.
O atendente de salão deverá
manter um tratamento mais
sugestivo em relação o serviço
no à la carte. Conhecer os pratos, assinalar diferenças e explicar ingredientes e modo de
preparo passa a ser vital.
"A mão de obra tem de estar
treinada sempre, pois o "turnover" é grande nesse setor", destaca a coordenadora da pós-graduação em planejamento e
gestão de restaurantes da Universidade Estácio de Sá (RJ),
Rosane Gouvea.
(RB)
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