São Paulo, domingo, 18 de janeiro de 2009


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JULIEN DEPEYRE, da Oui e SIMONE NUNES, estilista

Consignação

JULIEN DEPEYRE - O empresário afirma que dificilmente compra as roupas dos estilistas, que deixam as peças na loja em consignação. "Quando compro, vendo com uma margem de 2,2%."

SIMONE NUNES - Para não errar, a estilista diz que só trabalha com base em pedidos já feitos, porque são mais seguros. "Em consignação, o risco de as peças irem para bazar é maior."

Preço

JD - O empresário afirma que está cada vez mais difícil as pessoas comprarem coisas caras. "Fazemos quatro bazares por ano. Dessa maneira, conseguimos movimentar bem a loja."

SN - A estilista concorda, mas diz que só conseguiria diminuir o preço de suas peças se tivesse uma outra linha que vendesse em mais quantidade. "Os lojistas querem o que se desfila."

Tendência

JD - "Não acredito em tendência", crava o empresário. Para ele, a diversidade é a grande aposta para atrair o público. Por isso, diz, nem sempre segue as apostas apresentadas.

SN - "Quando dou consultoria, foco bastante no que é dito como tendência. Mas, no desfile, procuro dar a minha própria visão." Neste ano, ela aposta em tecidos naturais e pele de rã.

Venda

JD - O empresário afirma que chega a recusar propostas de estilistas que querem deixar suas peças em consignação. "Eles nem foram à loja, como querem vender lá?", questiona.

SN - A estilista acrescenta que não adianta a marca ter identidade com as lojas se a consumidora final não é o público-alvo. "É importante ter definido quem é essa cliente."



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