ROSANGELA DE MOURA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A equação é bem conhecida: pontos-de-venda diferenciados mais preços competitivos e peças exclusivas equivalem a criadores de grifes e proprietários de lojas multimarcas felizes.
Mas, quando se trata de atender ao público masculino, a tarefa torna-se mais complicada.
"A dificuldade de uma grife masculina é estar em multimarcas, pois nesse segmento o domínio é da monomarca", diz o empresário Alberto Hiar, oTurco Loco, dono da Cavalera e da V.Rom.
"O desafio é acertar na compra para o homem. Seu comportamento está mudando, mas ele ainda é muito racional. Poucos se aventuram em multimarcas, preferem franquias", ressalta Samuel Duek, proprietário da loja masculina Babel.
No encontro entre o proprietário de grifes e o lojista, foram apresentados como tendências o xadrez, o jeans e as peças no estilo "college" -à base de moletom, que também estará nas passarelas da São Paulo Fashion Week para a ala feminina.
"É um inverno com praia, no qual as pessoas usarão moletom, malha e lã", assinala a estilista carioca Isabela Capeto, que inspirou sua coleção nos vikings.
"Fizemos um casaquinho com pérolas de rio e usamos correntinhas, como se fossem escamas de peixe ou ondas do mar."
Suas peças foram conferidas -e aprovadas- pela empresária Márcia Galli, proprietária da loja multimarcas Seychelles.



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