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CARA A CARA
Sob crise e calor, empresários vão às compras no Rio
Fashion Business fecha edição com 1,6% a mais de vendas; peles, lã, sarja e couro estão entre destaques
ENVIADA ESPECIAL AO RIO
Nem a crise nem o calor de
38º C no Rio de Janeiro impediram as compras para a estação outono-inverno dos empresários que participaram do
Fashion Business, evento integrante do Fashion Rio, que terminou na sexta-feira passada.
A dúvida sobre como seria o
desempenho das negociações
no atual cenário econômico
terminou com a divulgação do
resultado de vendas em relação
ao ano anterior: alta de 1,6%.
No que depender dos lojistas,
as prateleiras a partir de março
serão abastecidas de peles
-sobretudo sintéticas-, sarja,
couro, tricô de lã e malharias.
"Neste ano havia mais expositores com peças bem montadas e bom acabamento. Mas foi
preciso insistir em descontos
para chegar a preços competitivos", comenta Lucimar Augusto, da Loja Morena, de Manaus.
Antes do evento, Lucimar
agenda visitas com fornecedores que fazem parte do seu
"mix" de compras, sem deixar
de mirar as grifes novas com
bons detalhes de acabamento.
"Vou às compras agora em
São Paulo. No dia em que eu
chegar a Manaus, terei cliente
na loja para saber o que vou trazer de novidade e quando vai
chegar. Até agora, ainda não
senti essa crise econômica."
Sem tendências
Para a organizadora do evento, Eloysa Simão, compras volumosas em grandes marcas
não são bom negócio para nenhum dos dois lados -lojistas e
confeccionistas. "As aquisições
pulverizadas com diversidade
de opções para os clientes são a
principal pedida para ambos."
Em relação ao que foi apresentado nos desfiles, Eloysa
destaca que a moda está cada
vez mais democrática e por esse motivo não se usa mais a palavra tendência, "em desuso".
No lugar, entram as diferentes
maneiras de usar as peças.
"Vejo a volta da calça comprida e da alfaiataria."
A jornalista Rosangela de Moura viajou a convite da organização do evento
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