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Dupla unidade exige planos detalhados
DA REPORTAGEM LOCAL
"Do ponto de vista do
shopping, quanto maior a
diversidade de marcas,
mais público ele vai atrair
para o estabelecimento",
diz Alessandro Saade,
diretor da Mercatus.
Marcos Sérgio de Oliveira Novaes, superintendente do shopping Aricanduva, que tem circulação
mensal de 4 milhões de
pessoas em suas instalações e 24 lojas com mais de
uma unidade, reitera dizendo que ter três lojas do
mesmo segmento não faz
muito sentido. "Não fazemos força [para que se
abra outra]. A preferência
é da primeira loja, para
manter o "mix"."
"É melhor ter duas unidades pequenas do que
uma grande", analisa Marcelo Muniz, superintendente do shopping Eldorado, que soma cerca de 320
lojas e tem cinco duplas.
Adir Ribeiro, sócio-diretor do Grupo Cherto, diz
que o plano de expansão
parte da análise do franqueador e exige um plano
de viabilidade. Ele salienta, porém, que há casos em
que a duplicidade não dá
certo. "É preciso ter definido claramente nos contratos de franquia qual o
território de mercado."
A Casa do Pão de Queijo
faz um mapeamento de
shoppings a cada seis meses. "Ter outra loja não é
só para aumentar o faturamento do franqueado, mas
para evitar que o concorrente se instale", diz Renata Rouchou, gerente de expansão da rede, que conta
com 435 lojas no país.
(AR)
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