São Paulo, domingo, 18 de junho de 2006


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Dupla unidade exige planos detalhados

DA REPORTAGEM LOCAL

"Do ponto de vista do shopping, quanto maior a diversidade de marcas, mais público ele vai atrair para o estabelecimento", diz Alessandro Saade, diretor da Mercatus.
Marcos Sérgio de Oliveira Novaes, superintendente do shopping Aricanduva, que tem circulação mensal de 4 milhões de pessoas em suas instalações e 24 lojas com mais de uma unidade, reitera dizendo que ter três lojas do mesmo segmento não faz muito sentido. "Não fazemos força [para que se abra outra]. A preferência é da primeira loja, para manter o "mix"."
"É melhor ter duas unidades pequenas do que uma grande", analisa Marcelo Muniz, superintendente do shopping Eldorado, que soma cerca de 320 lojas e tem cinco duplas.
Adir Ribeiro, sócio-diretor do Grupo Cherto, diz que o plano de expansão parte da análise do franqueador e exige um plano de viabilidade. Ele salienta, porém, que há casos em que a duplicidade não dá certo. "É preciso ter definido claramente nos contratos de franquia qual o território de mercado."
A Casa do Pão de Queijo faz um mapeamento de shoppings a cada seis meses. "Ter outra loja não é só para aumentar o faturamento do franqueado, mas para evitar que o concorrente se instale", diz Renata Rouchou, gerente de expansão da rede, que conta com 435 lojas no país. (AR)


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