São Paulo, domingo, 20 de junho de 2004


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DISPUTA DE TERRITÓRIO

Grifes brigam, mas não vão à Justiça

FREE-LANCE PARA A FOLHA

A empresária Verônica Fialho pensou em quatro nomes quando criou sua loja, em Ipanema, no Rio, e consultou o Inpi. Só um deles era possível: Teodora.
Assim ela batizou sua multimarcas. O pedido de registro da marca foi depositado em outubro. "Algum tempo depois, uma vizinha me contou que havia uma loja em São Paulo com o mesmo nome", relata.
A homônima de São Paulo, que fica na galeria Ouro Fino, chama-se Theodora e trabalha com criações próprias. É o arremate de uma costura que a estilista Rita Wainer começou em dezembro de 2001, no Mercado Mundo Mix. A grife passou a ser vendida em lojas multimarcas e na internet, até que, em meados de 2003, virou loja.
"Fizemos o pedido de registro nessa época. Só faltava enviar ao Inpi o cartão do CNPJ, que garante a publicação do nome", diz Facundo Guerra, 30, sócio de Wainer, que depositou o pedido no Inpi em janeiro.
A semelhança não perturba Fialho. "Só me incomoda o fato de a pessoa que toca a empresa dizer que a gente faz imitação, o que não é verdade."
Ela diz ter proposto aos paulistas, sem sucesso, uma divisão de território: uma não entraria em São Paulo, e a outra, no Rio.


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