São Paulo, domingo, 29 de fevereiro de 2004


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Orçamento baixo não tira mais a sofisticação

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Mesmo quando se propõem a atender um público que busca preços mais baixos, os empresários seguem a filosofia de sua "escola" (leia-se os bufês mais refinados da cidade) e não abrem mão da sofisticação.
"Eu não sou feliz servindo coxinha. Posso até fazer, pelo mesmo preço, uma bolinha de frango à milanesa com um determinado molho. Mas não existe a menor chance de batizar o salgado de coxinha", afirma a "quituteira" Adriana Dleizer do Prado, em carreira solo há quase um ano.
Não se trata de mero problema terminológico. Rita Atrib, do Petit Comitê, explica a questão: "Não é essa a identidade do nosso bufê. Não faço um coquetel com coxinha e empadinha. Gosto de fazer um cardápio personalizado, que seja um desafio e traga novidades, que me faça correr atrás de informações e pesquisar".
Segundo ela, essa opção firme pelo cardápio que foge do popular acaba sendo um filtro natural de clientela. "Não recuso clientes, mas deixo claro, já no primeiro encontro, que há certas coisas que eu não faço. Isso faz algumas pessoas procurarem outras empresas."



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