Por toda a cidade de Nottingham (Reino Unido), sob casas e empresas modernas e o Castelo de Nottingham, existe um labirinto de túneis, masmorras e porões medievais. Hoje, usando a tecnologia a laser, pesquisadores estão coletando 500 mil pontos de dados por segundo, medindo o tamanho e a extensão das passagens em um ritmo inédito.
O resultado é a oportunidade de criar um registro arqueológico das passagens e um modelo em 3D que os visitantes possam explorar na internet. Os pesquisadores estão produzindo vistas amplas e animadas dos subterrâneos, em que os usuários podem fazer zoom e percorrê-las como fariam em um subterrâneo real. "Estamos tentando produzir essa experiência por meio de vídeos e imagens -para abrir não apenas cavernas que são acessíveis ao público, mas também aquelas que podem estar sob propriedades privadas, para as pessoas que não podem visitá-las fisicamente", disse David Walker, arqueólogo da Universidade de Nottingham que chefia o projeto.
Outro objetivo é criar um aplicativo para celular que permita ao usuário aprender sobre os subterrâneos enquanto faz um passeio autoguiado pela cidade.

SINDYA N. BHANOO

Os humanos criam cães por certas características de personalidade e aparência. Com o tempo, surgiram centenas de raças.
Uma consequência dessa miscigenação, como mostra um novo estudo, é a longevidade. Cães dóceis e tímidos tendem a viver muito mais que os agressivos e ousados, segundo um trabalho que será publicado em junho em "The American Naturalist".
"[É] uma correlação imprevista com a longevidade", disse Vincent Careau, o principal autor do trabalho e doutorando em biologia na Universidade de Sherbrooke em Québec, Canadá.
Ele e seus colegas analisaram dados e estudos disponíveis, incluindo um de uma companhia de seguros sueca de animais de estimação que avaliou a longevidade canina.
Por exemplo, o springer spaniel inglês é 34% mais dócil que o basset hound, com base em uma escala estabelecida em um estudo de 1995, e tem o dobro de probabilidade de viver mais de dez anos, disse Careau. De maneira semelhante, o poodle é 29% mais dócil que o boxer e tem quatro vezes mais probabilidade de passar dos dez anos.

SINDYA N. BHANOO

Os cientistas sabem há anos que negligenciar o sono está associado ao ganho de peso. Um bom exemplo disso foi um estudo publicado em 2005 que examinou 8.000 adultos durante vários anos como parte da Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição dos EUA.
Dormir menos de sete horas por noite corresponde a um risco maior de ter aumento de peso e obesidade, e o risco aumenta para cada hora de sono perdida.
Um estudo publicado neste ano no "American Journal of Clinical Nutrition", feito com um pequeno grupo de homens, mediu sua ingestão de comida durante dois períodos de 48 horas, um em que eles dormiram oito horas e outro em que dormiram quatro.
Depois da noite de sono abreviado, os homens consumiram mais de 500 calorias a mais (aproximadamente 22%) que depois de oito horas de sono.
Alguns estudos atribuem a culpa a hormônios, afirmando que a falta de sono cria um pico de grelina, um hormônio que estimula o apetite, e uma redução de leptina, que indica a saciedade. Mas há necessidade de mais estudos.

ANAHAD O'CONNOR


Texto Anterior: Plano sugere abastecer centros de dados com biogás

Próximo Texto: Óleo ameaça tartarugas marinhas no golfo do México
Índice