São Paulo, domingo, 29 de junho de 2008 |
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Tiros livres diretos
Afinal, a Folha avançou esta semana na cobertura do caso Alstom: identificou, localizou e entrevistou um dos principais implicados, cuja
identidade era considerada
pseudônimo pela Justiça na
Europa, e revelou documentos importantes da apuração
do caso. Tudo que o jornal noticiou de encontro do presidente da República com 253 presidentes de empresas e 150 representantes de entidades para tratar de respeito aos direitos humanos no ambiente de trabalho foram brincadeiras e fofocas de caráter eleitoral. Enfoque dado a estudo que mostrou crescimento da renda dos mais pobres no país cinco vezes maior do que a dos mais ricos e redução da desigualdade social de 7% em seis anos foi claramente enviesado: registrou com destaque apenas que ainda levarão oito anos para a desigualdade superar estágios "primitivos". Dois erros feios: acusação infundada de falha médica em título sobre o trágico episódio de menino que ficou tetraplégico devido a reação a anestesia e engano lastimável com números que deu origem a falsa afirmação de que o rio Itamabuca é o mais poluído de São Paulo. Ambos foram corrigidos, mas os efeitos nefastos sobre os médicos no primeiro caso e os empresários de turismo de Ubatuba no segundo vão perdurar. Texto Anterior: Notícias no país do futebol Próximo Texto: Para ler Índice Carlos Eduardo Lins da Silva é o ombudsman da Folha desde 22 de abril de 2008. O ombudsman tem mandato de um ano, renovável por mais dois. Não pode ser demitido durante o exercício da função e tem estabilidade por seis meses após deixá-la. Suas atribuições são criticar o jornal sob a perspectiva dos leitores, recebendo e verificando suas reclamações, e comentar, aos domingos, o noticiário dos meios de comunicação.
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