São Paulo, terça-feira, 04 de setembro de 2007 |
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PAINEL DO LEITOR O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos. Aeronáutica "Este centro esclarece que os dados apresentados, fora de contexto, na reportagem "Brasil tem 3,5 vezes mais acidentes aéreos que a média mundial" (Cotidiano, 3/9) não retratam a real situação da segurança da aviação no país. Na verdade, os acidentes aeronáuticos no Brasil tiveram uma queda de 82% nos últimos 17 anos, diante de um incremento de 49% na frota de aeronaves. Apesar de a reportagem não deixar claro a base de dados utilizada, é possível afirmar que uma ocorrência de grande porte tem impacto considerável nesse tipo de cálculo, sem que isso represente, necessariamente, o cenário descrito de comprometimento da segurança. Como no caso das críticas ao controle de tráfego aéreo, referido no texto como "instável" e "ineficiente", vale destacar que, no período de 1997 a 2006, analisando todos os acidentes registrados no país, esse é o fator contribuinte com menor participação nas ocorrências, conforme demonstrado pelas estatísticas disponíveis na página do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) na internet. Infelizmente, o Comando da Aeronáutica não foi procurado para auxiliar na elucidação dessa questão. Caso isso tivesse acontecido, esses dados poderiam ter sido apresentados e mais bem explorados pela jornalista para melhor informar sobre o tema." ANTONIO CARLOS MORETTI BERMUDEZ, chefe do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (Brasília, DF) Resposta da jornalista Janaina Lage - A reportagem descreve o relatório da Iata (Associação Internacional de Transporte Aéreo, na sigla em inglês), que se concentra no período de 2002 a 2006, apontando que o país teve uma taxa de acidentes 3,5 vezes maior que a média mundial no ano passado.
Vale
"Está coberto de atraso político o
sr. Comparato em "Tendências/Debates" de domingo. Não porque
questiona o baixo valor em que foi
vendida a Vale, o que é legítimo,
desde que não se esqueça que a arrecadação de impostos é maior do
que a lucratividade de antes. Mas
porque, segundo ele, o governo é o
gestor dos bens públicos em nome
do povo. Na minha opinião, o governo deveria ser mais regulador do
que gestor. Sabemos e estamos
exaustos de saber que a gestão pública é a pior das gestões. Não busca
eficiência, pois é indiferente à concorrência, e é a grande mãe das corrupções. Estatais alimentam ainda
mais os abusos de poder, pois o concentram, e em vez de trunfos políticos, são grandes e lentas naus de
corrupção e impunidade."
Elite
"Perfeito o diagnóstico do dr.
Marcelo Otávio Dantas sobre a
atual conjuntura nacional. Realmente, vivemos sob um império de
sofismas. A conseqüência maior é a
elaboração de projetos alheios à solução dos problemas de saúde, educação etc. E haja crise!"
Supremo
Momento de festa
Resposta da colunista Mônica
Bergamo - As declarações publicadas foram dadas à reportagem pelo próprio Camillo Nader Junior, diante de outros
convidados. As informações sobre a propriedade de objetos de
arte, por sua vez, foram checadas com os responsáveis pela
organização da festa. |
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