São Paulo, segunda-feira, 05 de fevereiro de 2007

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PAINEL DO LEITOR

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Documentos da ditadura
"Durante a ditadura militar foram produzidos documentos, os mais variados, sobre a repressão. Muitos deles nunca vieram a público ou foram destruídos. O sumiço dos documentos, como constata a Folha (Brasil, 4/2, pág. A12), significa que interessados nesse desaparecimento ainda estão por aí. Um caso serve por todos: os processos referentes aos cassados. Aqueles que perdiam os direitos por ato de força (atos institucionais) tinham um processo com as acusações e os acusadores. Essa documentação, preciosíssima, continua inédita ou, oficialmente, inexistente ou desaparecida. "Quousque tandem" (até quando)? A África do Sul, com sua Comissão de Verdade e Justiça, continua um exemplo a ser seguido."
PEDRO PAULO A. FUNARI , coordenador-associado do Núcleo de Estudos Estratégicos da Unicamp (Campinas, SP)

Aquecimento global
"Os inquilinos do planeta Terra nunca pagaram aluguel, mas, há milhares de anos, usufruem sem consciência nem pudor os bens oferecidos pela mãe natureza. Em busca da realização pessoal, colocamos em xeque a sobrevivência de elementos essenciais à vida. Enquanto não formos despejados por falta de pagamento e depredação, enfrentaremos a fúria da natureza devastada por nossa irresponsabilidade."
DANIEL POLCARO PEREIRA (Piumhi, MG)

 

"Ao afirmar que "avanços tecnológicos" serão capazes de impedir os danos ambientais causados pelo aquecimento global, o governo norte-americano poderia prosseguir, na mesma linha de raciocínio, ponderando ser despicienda a prática de "sexo seguro", já que "avanços científicos" serão capazes de deter a Aids... É demais para a minha capacidade de compreensão talvez não tão "avançada"."
ANDREA METNE ARNAUT (Brasília, DF)
 

"Agora que não se pode mais esconder o fato e que seus efeitos são irreparáveis, o aquecimento global é admitido de forma oficial. O mesmo deve ocorrer com os transgênicos quando a contaminação genética (poluição genética), que é impossível de evitar, e seus efeitos irreparáveis se tornarem evidentes. Enquanto isso, você pode encher o tanque do seu carrão e passear à toa o dia todo que ninguém lhe dirá nada. Contudo, basta acender um cigarro num shopping e você é capaz de ser linchado em praça pública como a Geni do Chico Buarque. Assim caminha a humanidade, como uma manada rumo ao abismo."
MILTON KRIEGER (Piracicaba, SP)

Nova Câmara
"Gostaria de saber por que nossos deputados, mesmo conscientes do "baixo salário" que iriam receber, se candidataram, investiram muito dinheiro nas campanhas eleitorais e disputaram acirradamente cada voto? Agora, empossados, vêm reclamar do "baixo salário". Por que não renunciam e vão cuidar do próprio negócio? Certamente lá estariam ganhando o dobro ou até o triplo do que ganham "servindo a nação". Será que é por amor ao país e ao povo que estão fazendo este sacrifício?"
MARCOS RAPONI (Itajubá, MG)

 

"Se o recém-eleito presidente da Câmara, o deputado Arlindo Chinaglia, não sabe como controlar a corrupção, não deveria ter se candidatado. Cheguei a pensar que o PT tivesse o caminho pelo tanto que lutou contra a corrupção alheia, mas parece que eles fazem exatamente como os outros tão acusados pelos petistas: mensalão, aloprados etc. Deve ser o aquecimento global."
FRANCISCO DA COSTA OLIVEIRA (São Paulo, SP)
 

"O novo presidente da Câmara, depois de receber abraços dos mais variados colegas (mensaleiros, sanguessugas etc.), mostrou que está imbuído em realizar uma ótima legislatura. Sua primeira preocupação é resolver o salário de seus pares. Entenderam agora por que aquela festa? Os outros problemas brasileiros que esperem."
WAGNER CALLEGARI (Limeira, SP)

Previdência
"No artigo "Os custos sociais da Previdência" (Dinheiro, 3/2, pág. B2), José Márcio Camargo diz não fazer diferença a forma de contabilização das despesas do INSS com as aposentadorias. Na opinião cada vez mais aceita, faz, sim, uma diferença: fica claro que as contribuições ao INSS praticamente são suficientes para pagar os aposentados que contribuíram. O que causa o grande déficit (mais de R$ 40 bilhões em 2006) são as doações em forma de um salário mínimo aos idosos que nunca contribuíram, estabelecidas pela Constituição. Em compensação, o imposto sobre as grandes fortunas, também estabelecido pela mesma Constituição, até hoje não foi regulamentado por lei complementar. Não seria o caso de olhar o assunto com mais eqüidade em vez de simplesmente culpar os aposentados pelos infortúnios do país?"
ANTONIO DO VALE (São Paulo, SP)

Aniversário do PT
"O artigo de Ricardo Berzoini publicado ontem nesta Folha ("O PT e os 27 anos de democracia petista", pág. A3) proporciona a seus correligionários o maior dos presentes de grego. Não há pior esbulho para os ideais dos fundadores do Partido dos Trabalhadores presentes na cerimônia de fundação em 10/2/1980 que uma saudação proferida por um dirigente partidário envolvido no escândalo dos aloprados, conforme inclusive atesta o relatório da PF sobre a tentativa de compra de um dossiê fajuto contra tucanos. Berzoini, reconduzido à presidência da sigla sabe-se lá por que padrões morais da cúpula partidária, prestaria grande homenagem ao PT e ao Brasil se sua gestão expulsasse do partido os indivíduos notavelmente envolvidos em corrupção e prevaricações diversas. A começar, quem sabe, por ele."
TÚLIO AUGUSTUS SILVA E SOUZA (Goiânia, GO)

Hino Nacional
"Sobre o artigo "Não dá para não arrepiar", de Tostão (Esporte, 4/2, pág. D5), gostaria de me manifestar ao não concordar com o ilustre profissional, médico e escritor, excelente ex-atleta. A obrigatoriedade de tocar o Hino Nacional em jogos do Campeonato Paulista é uma demonstração de patriotismo do povo paulista que deveria sensibilizar os mineiros."
ANTÔNIO PAIOLA (Araraquara, SP)

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