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TV digital
"Em relação à reportagem "Lula
anunciou como novo crédito antigo
à TV digital" (Dinheiro, pág. B1, 4/
12), informo que o BNDES lançou
uma nova linha (de R$ 1 bilhão) para financiar o varejo na comercialização de conversores de TV digital.
Esta nova linha (ProTVD Consumidor) faz parte do Programa de
Apoio à Implementação do Sistema
Brasileiro de TV Digital Terrestre
(ProTVD), cujo lançamento aconteceu em fevereiro deste ano.
O BNDES garante que não faltarão recursos para atender às demais linhas do programa (ProTVD
Fornecedor, ProTVD Radiodifusão
e ProTVD Conteúdo) e informa
que mantém o orçamento de R$ 1
bilhão destinado a essas três linhas
originais.
O programa, portanto, conta agora com recursos adicionais de
R$ 1 bilhão."
LUCIANO COUTINHO, presidente do BNDES
(Rio de Janeiro, RJ)
Resposta da jornalista Elvira
Lobato - A reportagem baseou-se em informações oficiais do
BNDES fornecidas pelo diretor
de Planejamento do órgão, João
Carlos Ferraz. Leia reportagem
sobre o assunto à página B7 da
edição de hoje.
"Qualquer pessoa com um mínimo de bom senso, ao ver nosso presidente anunciar a liberação de R$ 1
bilhão para o financiamento do
conversor da TV digital, deve ter ficado horrorizada. É um absurdo liberar tal fortuna para um destino
como esse num país onde o povo
passa fome e a educação bate recordes de ineficiência -isso sem falar
no sistema de saúde.
Não podemos ser levados a sério
por nenhuma nação que se preze."
GILBERTO RIBEIRO DA SILVA (Carapicuíba, SP)
Venezuela
"Há um par de semanas, de forma
arrogante, como de costume, nosso
presidente afirmou que não via diferença entre o governo da Venezuela e o de vários países parlamentaristas europeus no que se referia à
permanência do governante no poder por vários anos.
Alguém poderia agora perguntar
ao senhor Da Silva se o presidente
Hugo Chávez irá dissolver o seu governo e convocar novas eleições para presidente. Afinal, é isso o que fazem os primeiros-ministros daqueles países quando sofrem derrotas
como a que sofreu o presidente venezuelano."
CARLOS ALBERTO BÁRBARO (São Paulo, SP)
"Acredito que todos se convenceram de que Hugo Chávez foi derrotado no plebiscito por ser o voto facultativo na Venezuela. Se todos os
venezuelanos fossem obrigados a ir
às urnas, Chávez provavelmente
aprovaria suas propostas com grande margem.
Isso deve servir de lição para nosso país, onde a grande parte "podre"
dos políticos se mantém no poder
devido a um eleitorado que é obrigado a votar, porém despreparado
para fazê-lo."
ALEXANDRE FERNANDES DE ALENCAR
(Ribeirão Preto, SP)
"Quer dizer que o governador
Serra compara Chávez a Mussolini
e Hitler ("Serra saúda derrota de
Chávez e o compara a fascistas",
Mundo, 4/12)? Será que ele poderia
explicar então a quem é análogo um
presidente de uma nação que convence o Congresso a mudar a Constituição para se beneficiar com um
outro mandato?
E com quem se poderia comparar
um prefeito que jurou cumprir seu
mandato até o fim, mas saiu do cargo depois de dois anos para concorrer ao governo do Estado?
Será que ambos deveriam usar
um plebiscito como verniz democrático para parecerem Mussolini e
Hitler?"
ANÍSIO FRANCO CÂMARA (São Paulo, SP)
Corinthians
"Torço para o São Paulo Futebol
Clube, assim, sinto-me perfeitamente à vontade para elogiar a torcida do Corinthians. Foram atingidos por duro golpe, talvez o pior que
possa atingir um torcedor de time
grande. No entanto estão sofrendo
com dignidade -especialmente,
não culpam o clube. Continuam a
amá-lo. Sua fé está inabalável.
E é nesse ponto que desejo traçar
um paralelo com alguns brasileiros
que se envergonham de aqui terem
nascido e viverem. Apenas apontam as nossas mazelas e não reconhecem as nossas qualidades. Nada
fazem para mudar a realidade e sonham em sair do país. Ao contrário,
diante da tragédia, os corintianos
dão força ao clube, querem ajudá-lo
e não pensam em abandoná-lo.
Parabéns a eles, que dão um
exemplo a essa elite predatória que
deveria esforçar-se para construir
um país melhor em vez de apontar o
dedo acusador e lavar as mãos."
ANTÔNIO CLÁUDIO MARIZ DE OLIVEIRA, advogado
criminal (São Paulo, SP)
Minas Gerais
"Sobre o quadro "Aécio Neves e o
valerioduto tucano de MG", que
acompanhou a reportagem "Valerioduto destinou verbas a ex-assessor de secretário de Aécio" (Brasil,
29/11), informo que várias vezes esclareci à Folha minha participação
na campanha de 1998. É verdade
que recebi recursos para custear
despesas no segundo turno da campanha de governador. Demonstrei,
com documento do Banco do Brasil, por onde recebi os recursos, que
era impossível saber que os recursos não haviam sido repassados pela coordenação da campanha, como
supunha, e sim pela SMPB, fato que
eu ignorava até a divulgação das denúncias, em 2005.
Demonstrei, com recibos, que os
recursos foram transferidos imediatamente para despesas de campanha. Em depoimento na PF, expus esses fatos e mostrei que não
houve irregularidade na minha
conduta. Duas CPIs, o inquérito da
PF e a investigação do Ministério
Público Federal não me imputaram
nenhuma conduta ilícita.
A reiterada menção ao meu nome em textos sobre o assunto, ignorando tais fatos, além de me impor
desgaste pessoal, é injusta e imprópria do ponto de vista dos altos critérios jornalísticos da Folha."
CUSTÓDIO MATTOS, deputado federal licenciado e
Secretário de Desenvolvimento Social de Minas
Gerais (Minas Gerais, MG)
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