São Paulo, quarta-feira, 05 de dezembro de 2007

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PAINEL DO LEITOR

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TV digital
"Em relação à reportagem "Lula anunciou como novo crédito antigo à TV digital" (Dinheiro, pág. B1, 4/ 12), informo que o BNDES lançou uma nova linha (de R$ 1 bilhão) para financiar o varejo na comercialização de conversores de TV digital. Esta nova linha (ProTVD Consumidor) faz parte do Programa de Apoio à Implementação do Sistema Brasileiro de TV Digital Terrestre (ProTVD), cujo lançamento aconteceu em fevereiro deste ano. O BNDES garante que não faltarão recursos para atender às demais linhas do programa (ProTVD Fornecedor, ProTVD Radiodifusão e ProTVD Conteúdo) e informa que mantém o orçamento de R$ 1 bilhão destinado a essas três linhas originais.
O programa, portanto, conta agora com recursos adicionais de R$ 1 bilhão."
LUCIANO COUTINHO, presidente do BNDES (Rio de Janeiro, RJ)

Resposta da jornalista Elvira Lobato - A reportagem baseou-se em informações oficiais do BNDES fornecidas pelo diretor de Planejamento do órgão, João Carlos Ferraz. Leia reportagem sobre o assunto à página B7 da edição de hoje.

"Qualquer pessoa com um mínimo de bom senso, ao ver nosso presidente anunciar a liberação de R$ 1 bilhão para o financiamento do conversor da TV digital, deve ter ficado horrorizada. É um absurdo liberar tal fortuna para um destino como esse num país onde o povo passa fome e a educação bate recordes de ineficiência -isso sem falar no sistema de saúde.
Não podemos ser levados a sério por nenhuma nação que se preze."
GILBERTO RIBEIRO DA SILVA (Carapicuíba, SP)

Venezuela
"Há um par de semanas, de forma arrogante, como de costume, nosso presidente afirmou que não via diferença entre o governo da Venezuela e o de vários países parlamentaristas europeus no que se referia à permanência do governante no poder por vários anos.
Alguém poderia agora perguntar ao senhor Da Silva se o presidente Hugo Chávez irá dissolver o seu governo e convocar novas eleições para presidente. Afinal, é isso o que fazem os primeiros-ministros daqueles países quando sofrem derrotas como a que sofreu o presidente venezuelano."
CARLOS ALBERTO BÁRBARO (São Paulo, SP)

"Acredito que todos se convenceram de que Hugo Chávez foi derrotado no plebiscito por ser o voto facultativo na Venezuela. Se todos os venezuelanos fossem obrigados a ir às urnas, Chávez provavelmente aprovaria suas propostas com grande margem.
Isso deve servir de lição para nosso país, onde a grande parte "podre" dos políticos se mantém no poder devido a um eleitorado que é obrigado a votar, porém despreparado para fazê-lo."
ALEXANDRE FERNANDES DE ALENCAR (Ribeirão Preto, SP)

"Quer dizer que o governador Serra compara Chávez a Mussolini e Hitler ("Serra saúda derrota de Chávez e o compara a fascistas", Mundo, 4/12)? Será que ele poderia explicar então a quem é análogo um presidente de uma nação que convence o Congresso a mudar a Constituição para se beneficiar com um outro mandato?
E com quem se poderia comparar um prefeito que jurou cumprir seu mandato até o fim, mas saiu do cargo depois de dois anos para concorrer ao governo do Estado? Será que ambos deveriam usar um plebiscito como verniz democrático para parecerem Mussolini e Hitler?"
ANÍSIO FRANCO CÂMARA (São Paulo, SP)

Corinthians
"Torço para o São Paulo Futebol Clube, assim, sinto-me perfeitamente à vontade para elogiar a torcida do Corinthians. Foram atingidos por duro golpe, talvez o pior que possa atingir um torcedor de time grande. No entanto estão sofrendo com dignidade -especialmente, não culpam o clube. Continuam a amá-lo. Sua fé está inabalável.
E é nesse ponto que desejo traçar um paralelo com alguns brasileiros que se envergonham de aqui terem nascido e viverem. Apenas apontam as nossas mazelas e não reconhecem as nossas qualidades. Nada fazem para mudar a realidade e sonham em sair do país. Ao contrário, diante da tragédia, os corintianos dão força ao clube, querem ajudá-lo e não pensam em abandoná-lo.
Parabéns a eles, que dão um exemplo a essa elite predatória que deveria esforçar-se para construir um país melhor em vez de apontar o dedo acusador e lavar as mãos."
ANTÔNIO CLÁUDIO MARIZ DE OLIVEIRA, advogado criminal (São Paulo, SP)

Minas Gerais
"Sobre o quadro "Aécio Neves e o valerioduto tucano de MG", que acompanhou a reportagem "Valerioduto destinou verbas a ex-assessor de secretário de Aécio" (Brasil, 29/11), informo que várias vezes esclareci à Folha minha participação na campanha de 1998. É verdade que recebi recursos para custear despesas no segundo turno da campanha de governador. Demonstrei, com documento do Banco do Brasil, por onde recebi os recursos, que era impossível saber que os recursos não haviam sido repassados pela coordenação da campanha, como supunha, e sim pela SMPB, fato que eu ignorava até a divulgação das denúncias, em 2005.
Demonstrei, com recibos, que os recursos foram transferidos imediatamente para despesas de campanha. Em depoimento na PF, expus esses fatos e mostrei que não houve irregularidade na minha conduta. Duas CPIs, o inquérito da PF e a investigação do Ministério Público Federal não me imputaram nenhuma conduta ilícita.
A reiterada menção ao meu nome em textos sobre o assunto, ignorando tais fatos, além de me impor desgaste pessoal, é injusta e imprópria do ponto de vista dos altos critérios jornalísticos da Folha."
CUSTÓDIO MATTOS, deputado federal licenciado e Secretário de Desenvolvimento Social de Minas Gerais (Minas Gerais, MG)

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