São Paulo, quinta-feira, 08 de fevereiro de 2007

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PAINEL DO LEITOR

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Troca de salários
"Concordo com a proposta do ministro Marco Aurélio Mello de que os ministros do STF devem ter os mesmos salários e benefícios dos deputados federais. Agora, para ficar mais justo ainda, todos os ministros do STF deverão, também, ser eleitos pelo voto popular e ter um mandato de quatro anos. Será que ele topa?"
EDILMO OLIVEIRA LIMA (São Bernardo do Campo, SP)

"Parodiando o antigo ditado "o roto falando do rasgado", podemos dizer agora: "o marajá falando do nababo". Certo?"
WALDEMAR FERNANDES PINTO (São Paulo, SP)

"Se o deputado Júlio Delgado almeja o salário dos ministros do STF ("Painel", Brasil, pág. A4), que vá prestar um vestibular para uma boa faculdade de direito e depois preste concurso público. Só não irá correr o risco de enriquecer."
CLAUDIO OLIVEIRA (São Paulo, SP)

Fórum Mundial
"Oded Grajew, no texto "Fórum Social Mundial na África" ("Tendências/Debates, 6/2), justifica a importância da manutenção do evento e os motivos que levaram com que o evento fosse realizado naquele continente. Os que ainda são capazes de se emocionar com o sofrimento alheio devem continuar acreditando que um outro mundo é possível."
JOSÉ ELIAS AIEX NETO (Foz do Iguaçu, PR)

Ditadura
"A reportagem "Papéis da ditadura somem dos arquivos" (Brasil, 4/2) comprova o empenho dos culpados de práticas hediondas e de seus cúmplices em eliminar os registros dos crimes cometidos. Evidentemente havia um responsável pela guarda desse material. Caberia ao governo federal determinar inquéritos e punições.
Mas o presidente Lula já deu mostras de preferir que esse passado seja esquecido em vez de esclarecido, tanto que não ordena a abertura da caixa-preta da repressão.
O triste é que essa faina destrutiva impedirá que saibamos ao certo como morreram alguns companheiros para poder, eventualmente, localizar seus restos mortais.
Quanto ao fato de que a ditadura militar praticou torturas e cometeu assassinatos em larga escala, é tão inequívoco e unanimemente reconhecido pelos historiadores que nenhuma destruição de provas fará a mínima diferença."
CELSO LUNGARETTI, ex-preso político que restabeleceu a verdade num episódio de 34 anos atrás graças a um relatório secreto militar que veio a público (São Paulo, SP)

Kassab
"Primeiro, Kassab fez uma piada de mau gosto à respeito de motéis ao redor da cratera do metrô, desrespeitando a tragédia. Depois pediu desculpas. Agora, lamentavelmente, usou, como diz Clóvis Rossi, de "truculência inaceitável" contra um cidadão. O prefeito sem voto errou."
JASSON DE OLIVEIRA ANDRADE (Mogi-Guaçu, SP)

"Lendo as frases finais da reportagem sobre o destempero do prefeito Gilberto Kassab publicada no dia 6/2, concluí que poderiam ser belas as palavras proferidas: "Fui muito rigoroso. E deveria ter feito [o que fiz]". Seriam belas se tivessem sido ditas ao final de uma reportagem com títulos como "Prefeito contribui para que as famílias das vítimas do buraco do metrô sejam indenizadas", ou "Kassab finalmente prende os chefes do crime organizado paulistano", ou "Kassab diz: escola de lata, nunca mais!".
Porém, infelizmente, o prefeito foi "rigoroso" e "fez o que deveria ter feito" contra alguém que reclamava um direito fundamental do cidadão: trabalho."
GISELLE CHRISTINA CORRÊA NIENKÖTTER (Curitiba, PR)

"O que fez o senhor Kassab explodir raivosamente não foi o protesto dentro de uma unidade de saúde, mas, sim, a constatação de sua ineficiência para resolver os problemas da cidade, que se manifestavam ali diante de seus olhos."
ALISON SALES BEZERRA (São Paulo, SP)

Que moral?
"Hugo Chávez não é um santo, tampouco um modelo de governante, mas que moral tem um ex-membro da ditadura no Brasil como Delfim Netto, que dela fez parte como todo-poderoso da economia, para fazer críticas a governos democráticos -ainda que estes cometam erros e acenem com intenções de poder eterno?"
ANTÔNIO LINUS RECH (São Paulo, SP)

PAC
"O artigo de Contardo Calligaris na Ilustrada de 1º/7 ("Devaneios e mágicas') é simplesmente estupendo, pois vai ao centro da questão, colocando o dedo na ferida.
O PAC, como outros planos apresentados pelos vários governos, está destinado ao insucesso, pois ninguém tem coragem de propor mudanças radicais na gestão do dinheiro público para resolver o problema crônico da injustiça social.
Fica-se apenas no plano da retórica, do discurso bonito para enganar gente desinformada, empurrando as reformas de base sempre para o governo seguinte. O contribuinte brasileiro paga um custo muito caro para sustentar a preguiça administrativa, a corrupção generalizada, a inércia burocrática, a incompetência técnica, o inchaço estatal, o desperdiço do dinheiro publico.
Enquanto a máquina do Estado não for dirigida por gente honesta e eficiente, imbuída de espírito patriótico, qualquer PAC irá se converter num "Programa de Aumento da Corrupção'!"
SALVATORE D'ONOFRIO, professor titular aposentado da Unesp (São José do Rio Preto, SP)

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