São Paulo, quarta-feira, 14 de setembro de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Turismo
O ministro do Turismo, Pedro Novais, deveria emprestar sua governanta -paga com dinheiro público- para a presidente Dilma fazer sua renegada faxina.
Em vez de a empregada Doralice Bento de Sousa (que recebia como secretária parlamentar na Câmara) bater cartão no gabinete de Novais, ela cozinhava, organizava o apartamento do ministro e chefiava a faxina das diaristas.
Como "chefe de faxina", Doralice poderia utilizar os meses de salários recebidos para abrir uma consultoria para prestar serviços à presidenta.
Se Dilma diz que quer a tal faxina e depois nega que ela exista, é porque ela tem medo da limpeza pesada. Nesse caso, Dilma, após receber dicas da governanta de Pedro Novais, poderá limpar a cara de pau de mais um ministro: o do Turismo.
PAULO MARTINS (São Paulo, SP)

 

A manchete da Folha de ontem, sobre o uso de dinheiro público para pagamento de atividade privada na casa do ministro do Turismo (reincidente, não?), não mais nos choca, infelizmente.
Apenas comprova o óbvio: sobram diagnósticos sobre os quais não incide nenhuma terapêutica.
Será que é isso o que chamam governabilidade?
WILSON DAHER (São José do Rio Preto, SP)

Cidadania
Parabenizo a colunista Eliane Cantanhêde por seu texto "O paraíso não é aqui" (Opinião, ontem). O assunto foi tratado com clareza e propriedade. É importante e sério, mas, infelizmente, o brasileiro ainda não percebeu que pode evoluir e começar a gritar por todos os cantos do país: "Abaixo a corrupção, os impostos astronômicos, os maiores juros do planeta". Tenho esperança de que isso não vá demorar acontecer.
ADALBERTO CAMPOS (Belo Horizonte, MG)

Líbia
Agora a novidade sobre os conflitos na Líbia são as atrocidades cometidas pelos rebeldes ("Anistia acusa rebeldes líbios de violar direitos humanos", Mundo, ontem). Qual a surpresa disso? Por acaso, alguém ainda tem a ingenuidade de achar que, porque um povo está lutando por liberdade e democracia, excessos não são cometidos?
Se as pessoas matam até em nome de Deus, quanto não fariam para se verem livres de um opressor que acabou com a vida de milhares de pessoas durante décadas de ditadura?
JÚLIA BELLINI (São José dos Campos, SP)

Theatro Municipal
Ao contrário do que afirmam o título e a reportagem "Festa de centenário do Municipal tem gafe e promessa de ingresso popular" (Cotidiano, ontem), não houve "gafe" nenhuma em anunciar o ex-governador José Serra como governador. As regras do Cerimonial Público Brasileiro determinam que ex-integrantes do Poder Executivo sejam identificados pelo mais elevado cargo ocupado. Portanto o cerimonial da prefeitura conduziu corretamente o evento de reabertura do Theatro Municipal.
SÉRGIO RONDINO, assessoria de Imprensa da Prefeitura de São Paulo (São Paulo, SP)

NOTA DA REDAÇÃO - Leia a seção "Erramos".

Bebida e direção
Lúcida a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) de transformar a acusação de crime doloso em culposo quando um motorista, após ter ingerido bebida alcoólica, tenha sido responsável por um atropelamento.
Qual a diferença entre alguém que bebe e causa um acidente com morte e outro que, estando sóbrio, dirige de forma imprudente e mata cinco pessoas?
ARY DE OLIVEIRA JUNIOR (São Vicente, SP)

 

Leio nos jornais que os ministros do STF -em espantoso e inacreditável desserviço à sociedade- querem mudar de dolosos para culposos os crimes de trânsito provocados por motoristas bêbados. Isso só pode ser piada de mau gosto! Ora, quem bebe e toma o volante de um carro está plenamente ciente de que não apenas infringe a lei como tem a sua capacidade física sabidamente comprometida pelo álcool, devendo, portanto, pagar pelos crimes que comete.
PAULO RIBEIRO DE CARVALHO JR. (São Paulo, SP)

Poupatempo
Em relação ao texto "São Paulo não cumpre metade das metas" (Cotidiano, 10/9), a Superintendência do Programa Poupatempo esclarece que, diferentemente do apresentado pela reportagem, até fevereiro deste ano, 17 novos postos foram inaugurados em todo o Estado.
FABÍOLA DE PAIVA, assessora de comunicação do Programa Poupatempo (São Paulo, SP)

NOTA DA REDAÇÃO - Leia a seção "Erramos".

Deficientes
Sublime o texto do colunista Jairo Marques ("Com qualquer um", Cotidiano, ontem). Ao mesmo tempo em que levanta o véu sobre uma pretensa "imunidade", que insistimos em nos autoatribuir ante o imprevisto, Jairo discorre sobre as necessidades que pessoas com deficiência ou acometidas por doenças têm de ver seu espaço respeitado, além da importância de haver, sempre, uma aura de respeito e solidariedade envolvendo-as.
ROGÉRIO VELOSO DA SILVA (Goiânia, GO)

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