São Paulo, terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Ronaldo
Não gosto de futebol e só acompanho as Copas do Mundo, mas amo os exemplos deixados por atletas que se tornam heróis, como Ronaldo. Ele superou dificuldades médicas e outros obstáculos e se transformou em exemplo de persistência e força de vontade, mostrando que onde muitos esmorecem alguns vencem. É um fenômeno, que infelizmente a torcida não sabe reconhecer. É com pesar que sinto ter perdido a possibilidade de acompanhar mais um exemplo que enobrece a humanidade e incentiva a todos nós a continuar nos superando e, como dizem, matando um leão por dia.
GISELE FERREIRA DA SILVEIRA (São Paulo, SP)

 

Infelizmente, um dia acontece. Ronaldo, o maior craque que vi jogar, está se despedindo das competições. Vibrei, emocionado, com seus gols, sua garra e sua genialidade. Torci pela recuperação de suas graves contusões e comemorei quando superou cada uma delas. Foi fantástico vê-lo usando a camisa do meu time, o Corinthians. Torço para o Ronaldo desde que ele foi jogar no PSV. Jamais imaginei a honra de tê-lo no Corinthians.
JOSÉ CARLOS CARNEVALE FILHO (São Paulo, SP)

Egito
Discordo da leitora Mara Montezuma Assaf ("Painel do Leitor", 13/1) sobre a revolta no Egito e a ausência de manifestação em Cuba. A ocorrência de rebeliões populares, como a que culminou na deposição do ditador Hosni Mubarak, requer duas precondições: razões suficientes e capacidade de mobilização. Creio que rebeliões não ocorreram em Cuba nos 52 anos da ditadura dos Castros por falta da primeira precondição. No Brasil, não faltam motivos para revoltas, mas o povo prefere guardar suas energias para o Carnaval, o futebol e outras formas de fugir da realidade.
JOSÉ MARIA ALVES DA SILVA (Viçosa, MG)

Salário mínimo
Sobre a reportagem "Por salário mínimo de R$ 545, Dilma decide corrigir tabela do IR" (Poder, ontem), o governo deveria ter coragem de desindexar o salário mínimo do pagamento das aposentadorias, continuar aumentando o mínimo até um valor razoável, de R$ 1.000, e não fazer a correção da tabela do IR, porque, quando o governo está num aperto fiscal, quem ganha mais tem de pagar mais. Agora, coragem mesmo seria cobrar anuidade nas faculdades públicas.
RONALDO JOSÉ NEVES DE CARVALHO (São Paulo, SP)

Dívida pública
A Folha tratou com muita desigualdade a ex-prefeita Marta Suplicy (hoje senadora pelo PT-SP) e o atual prefeito Gilberto Kassab (DEM) na reportagem "Kassab quer alívio em dívida impagável" (Cotidiano, 12/2). O atual prefeito reconhece que "foi importante para a cidade [não quitar os 20%]" de uma dívida negociada entre o ex-prefeito Celso Pitta e o governo do então presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) -partido aliado de Kassab. E ainda hoje, mesmo tirando o pé do acelerador dos investimentos -praxe nos últimos anos-, admite-se que não há como pagar amortização desse acordo malfeito. Resta claro que não é preciso "corrigir uma decisão da administração da petista Marta Suplicy (2001-2004)". Foi uma necessidade não pagar àquela época amortização simplesmente absurda.
MONTSERRAT BEVILAQUA, assessora de imprensa da senadora Marta Suplicy pelo PT-SP (Brasília, DF)

"Made in China"
É, no mínimo, errado dizer que os aparelhos importados da China são "falsificados". Os chineses apenas imitam o design de aparelhos caros, mas o sistema utilizado e as funções não são as mesmas. Dizer que esses aparelhos são falsos é o mesmo que dizer que o Hyundai i30 é uma falsificação da BMW 120i. Além disso, esses aparelhos, de baixíssimo custo, representam um estímulo para que as grandes indústrias de aparelhos de telefonia não se acomodem. Os grandes problemas desses celulares são a falta de certificação pela Anatel e a entrada ilegal no país.
FABIO ESCALHÃO (Sumaré, SP)

Oposição
O senhor Robson Andrade, presidente da CNI, fez declarações a esta Folha hostis e desrespeitosas à oposição ("Oposição no Brasil é "pobre" diz CNI", Mercado, ontem). A oposição tem sido interlocutora da indústria em pleitos que, muitas vezes, contrariam políticas governamentais.
Quem, especialmente no Senado, conduziu a luta pelo fim da CPMF? Há rumores de que o governo, depois da batalha pelo mínimo, voltará à carga com um novo tributo para financiar a seguridade. Onde vai reclamar a CNI? No Planalto ou no Congresso? Estariam os industriais felizes com os juros altos, o câmbio, as ameaças inflacionárias, o sucateamento da infraestrutura, a ausência de defesa comercial da produção brasileira? Certamente não. A oposição também não.
ALOYSIO NUNES FERREIRA, senador pelo PSDB-SP (Brasília, DF)

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