São Paulo, quarta-feira, 15 de setembro de 2004

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PAINEL DO LEITOR

Cinema, Lula...
"Pois é, e todo mundo achando que o cineasta Cláudio Assis estava louco, não é? Que coisa feia, senhor Babenco ("Casca de banana", coluna de Mônica Bergamo, Ilustrada, pág. E2, 14/9)! Foi uma grande decepção ver as palavras dele sobre o Brasil e sobre o nosso presidente na revista argentina. E nós todos, da "república das bananas" (sic), que já torcemos tanto por ele?"
Marcelo Henrique Siqueira Araújo (Ilhéus, BA)

 

"Inverídicas e preconceituosas as declarações do cineasta Hector Babenco sobre o presidente Lula."
Marcos Barbosa (Casa Branca, SP)

"Anjo"
"Em nome do Comitê Olímpico Brasileiro, venho cumprimentar a Folha, em especial o repórter Guilherme Roseguini, pela reportagem "Anjo" de Vanderlei pede apenas um aperto de mão" (Esporte, pág. D1, 14/9). A reportagem é exemplar pela difícil e desafiadora busca do personagem em questão e também por ajudar a compor uma história que ficará marcada para sempre como um dos fatos mais marcantes de todos os Jogos Olímpicos já realizados."
Carlos Arthur Nuzman, presidente do COB (Rio de Janeiro, RJ)

Brasil
"Quero parabenizar o jornalista Ricardo Kotscho pelo excelente artigo "Que se passa?" ("Tendência/Debates", pág. A3, 14/9), a respeito dos artigos do jornalista Clóvis Rossi. Sou assinante da Folha há muitos anos, leitor assíduo da coluna de Clóvis Rossi e, por isso, não posso deixar de concordar com o que escreveu Kotscho. Realmente, se eu me restringir apenas à leitura da coluna de Rossi, irei concluir, tal qual o jornalista Ricardo Kotscho, que a vida não vale a pena, que o Brasil não tem jeito e que o apocalipse está próximo."
Benjamin Eurico Malucelli (São Paulo, SP)

 

"Diga-me, senhor Ricardo Kotscho, onde fica esse país que o senhor descreve no artigo "Que se passa?" e que tem, por coincidência, o mesmo nome do meu país? Quero viver lá!"
Romeu Navarrete (São Paulo, SP)

 

"Se é que o senhor Clóvis Rossi precisa do apoio de um simples leitor do fundo dos "grotões" do Rio Grande do Sul, gostaria que ele ficasse sabendo que concordo com o tom de seus últimos artigos e não embarco nessa onda ufanista. O compadre de Rossi, o jornalista Ricardo Kotscho, que me desculpe. Como professor universitário, eu até acredito nos méritos de alguns métodos de incentivo para determinados fins (estudos, concursos, desafios etc.). Todavia o programa de lavagem de corações e mentes patrocinado pelo atual governo é um insulto à inteligência de qualquer pessoa minimamente alfabetizada. Bom trabalho a Clóvis Rossi e parabéns pelo Premio Nuevo Periodismo Cemex-FNPI 2004."
Aguinaldo Medici Severino, professor-doutor do Departamento de Física da Universidade Federal de Santa Maria (Santa Maria, RS)

 

"Não agüento mais ver o bate-boca entre celebridades -e alguns jornalistas chatos também- na Folha. O que deveria ser, como a própria Folha afirma, um espaço para a manifestação do pensamento contemporâneo está se transformando em programa do Ratinho, permitindo o choque entre pessoas, e não entre pontos de vista. Enquanto as celebridades lavam suas roupas sujas no melhor jornal do país, o próprio país fica sem receber as críticas que realmente poderiam ajudá-lo a crescer."
Heliton Rocha (Valinhos, SP)

Pesquisa
"Em relação ao editorial "Pesquisa fechada" (Opinião, pág. A2, 10/9), esclareço que a indústria farmacêutica Eli Lilly se antecipou a qualquer determinação e já decidiu que abrirá os resultados de todas as pesquisas que venha a fazer, independentemente dos resultados obtidos."
Devaney Baccarin, diretor de assuntos corporativos da Eli Lilly do Brasil (São Paulo, SP)

TV
"Muito interessante o texto "TV despreza São Paulo FC, líder no Ibope" (Ilustrada, 10/9). O futebol, além de ser uma cultura do povo brasileiro, tem também um grande potencial como produto. E é difícil aceitar esse monopólio da Rede Globo nas transmissões dos jogos. No regime democrático em que vivemos, a comunicação tem papel fundamental como formadora de opinião. Acredito que todas as emissoras devam participar dos eventos esportivos, já que o futebol é um esporte que agrega todas as classes sociais e que já se tornou referência mundial."
Isaías Alves Rios (São Paulo, SP)

Alfabetização
"A reportagem "País paga alfabetização, mas ignora resultado" (Brasil, 6/9) tirou conclusões apressadas sobre os resultados do convênio MEC/FNDE firmado com o Sesi. 1) O Sesi assinou o convênio em 15/7/ 2003 com vigência até 10/3/2004 para alfabetização de 100 mil jovens e adultos. Posteriormente, foram assinados três aditivos, que têm vigência até 4/1/05 e elevaram a meta de alfabetização para 200 mil beneficiados. 2) Há mais de três anos, a entidade tem parceria com a Unesco para o acompanhamento e a avaliação de programas de educação. Esse trabalho foi estendido ao projeto referido na reportagem. 3) Entre os primeiros 100 mil alunos matriculados em 25 Estados e no Distrito Federal, 81,6% concluíram o curso de alfabetização. Outros 18,3% abandonaram o curso antes de sua conclusão. Na avaliação realizada, 84% dos alunos que concluíram o curso foram considerados alfabetizados. 4) A avaliação se apóia em duas vertentes. Na primeira, a análise é feita durante o processo de ensino/aprendizagem pelos próprios professores, com base nos cadernos de classe, na ficha de acompanhamento e no portfólio do aluno. A segunda vertente é o Sistema de Avaliação de Competências, de âmbito nacional e com instruções padronizadas. 5) No sistema de avaliação por competência, é realizado um diagnóstico das escolas e dos professores. A metodologia foi submetida a um pré-teste em maio e junho e começou a ser implantada em julho."
Mônica Côrtes De Domenico, coordenadora-adjunta da Unidade Integrada de Comunicação Social do Sistema CNI - Confederação Nacional da Indústria-(Brasília, DF)

Ônibus
"Da forma como foi apresentado ontem, o fato de os ônibus estarem andando mais rápido que os carros particulares na região da Rebouças não parece ser uma grande vantagem. Se o transporte coletivo supera o individual, a obra do túnel está justificando a sua implantação. Mostrar a foto de um motorista, sozinho em seu carro, reclamando da lentidão do trânsito, é mostrar o castigo que esse motorista mereceu por circular egoisticamente sozinho nesta megalópole confusa."
Lauro Kazumi Dehira (São Paulo, SP)


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