São Paulo, sexta-feira, 27 de março de 2009 |
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CLÓVIS ROSSI Aquelas notas verdes
LONDRES - Editorial desta Folha
demonstrava faz pouco a fortaleza
do dólar, apesar de toda a crise,
apesar de todo o colossal déficit externo norte-americano.
Um número bastava: o mundo
comprou no ano passado US$ 815
bilhões em títulos norte-americanos. Significa, grosso modo, transferir para os EUA três quartas partes de tudo o que o Brasil produz
por ano de bens e serviços.
Mas as coisas começam a ficar esquisitas. Primeiro foi o premiê chinês, Wen Jiabao, a desconfiar publicamente da solvência dos EUA.
Depois foi outro líder chinês, o presidente de seu Banco Central, a sugerir a troca do dólar pelos Direitos
Especiais de Saque (moeda contábil do FMI) como moeda de reserva
do planeta. |
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