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CRESCIMENTO GLOBAL
A economia americana apresentou crescimento anualizado
de 3,9% no primeiro trimestre deste
ano, em comparação com o período
anterior, segundo dados divulgados
pelo Departamento de Comércio dos
EUA. A expansão foi liderada por
gastos em bens não-duráveis, investimentos em software e imóveis e
despesas com a defesa nacional.
Com isso, o déficit em conta corrente
atingiu o patamar recorde de US$
144,9 bilhões, um crescimento de
14,1% em relação ao último trimestre
de 2003. O índice de inflação dos
bens de consumo foi de 3,2%, o que
revela sinais de aumento de preços.
A economia japonesa, por sua vez,
cresceu 1,5% no primeiro trimestre
em relação ao trimestre anterior, a
despeito de o deflator do PIB ainda
apresentar tendência negativa. A
queda foi de 2,6% no mesmo período. Na Europa, também vai se confirmando a retomada do crescimento econômico. A expansão do PIB na
zona do euro deverá atingir 1,8% em
2004. A Alemanha e a Itália projetam
taxas de crescimento de 1,3% e 1,1%,
respectivamente. Na França, o PIB
deverá avançar 2,3% em 2004, bem
melhor que o fraco desempenho de
0,5% em 2003. A Espanha mantém
um ritmo mais sustentado (2,6%). O
Reino Unido prevê crescimento de
3%. Porém ainda não há sinais de expansão do emprego na região.
Enfim, as três principais regiões
econômicas apresentam sinais de
crescimento, impulsionando a economia e o comércio global. Esse cenário de recuperação, associado aos
sinais de inflação nos EUA, sobretudo com aumentos nos preços de
energia (petróleo), reforça a hipótese
de elevação das taxas de juros internacionais. O Banco da Inglaterra já
começou o movimento de alta nos
juros básicos. Espera-se que o Federal Reserve (o BC americano) venha a
elevar suas taxas de juros (atualmente em 1% ao ano) no final do mês.
Em que pesem pressões de alguns
setores para um aumento mais acentuado, a expectativa é que ele se limite a 0,25 ponto percentual.
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