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A IMAGEM DE FHC
Brindeiro
"Saúde, no governo FHC, é apenas
uma palavra pronunciada nos brindes
erguidos pelo anfitrião nos regabofes
do Alvorada. Já o outro Brindeiro, o
voador, brinda à longa permanência
como procurador-geral da República,
onde, segundo senadores, "o arquivador-geral engavetou processos como os
da compra de votos para a reeleição de
FHC e o da pasta rosa de ACM". E mais
brindará Brindeiro se escapar do processo a que é submetido por improbidade. Tão Brasil..."
Hugo Maia (São Paulo, SP)
Ossadas no candomblé
"Com relação ao triste acontecimento relativo às ossadas humanas encontradas em Cuiabá (MT), em casa do sr.
José Augusto dos Santos, nossa Comissão tem a declarar que: não faz parte de
ritual sagrado algum, de nenhuma religião afro-descendente praticada no
Brasil, o sacrifício de seres humanos.
Nos nossos rituais e práticas sagradas
não enterramos ou utilizamos ossos ou
qualquer parte do corpo humano, tenham vindo seja de onde for. Discordamos da abordagem dada pela mídia, ao
vincular ao candomblé os prováveis
crimes praticados pelo sr. José Augusto
dos Santos, uma vez que ele mesmo declarou: "Meus trabalhos nada têm a
ver com candomblé. É um lado negro,
um outro lado" (Folha, 23/6)."
Iyá Sandra Medeiros Epega, coordenadora da Comissão de Assuntos Religiosos Afro Descendentes junto ao
Conselho de Participação e Desenvolvimento da Comunidade Negra do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)
A ciência e o Nordeste
"Transformou-se em preconceituosa
polêmica uma realidade que é por demais importante e urge ser corrigida.
Mais de 70% da produção científica do
país é realizada nos centros de pesquisa
do Sudeste porque aí se encontram em
maior número e qualidade institutos,
universidades e principalmente orientadores e líderes.
As vagas de pós-graduação e as bolsas
do CNPq seguem a mesma regra. O que
o MCT precisa fazer é criar condições
para que novas lideranças e novos centros sejam instalados no Norte e no
Nordeste por meio de programas para
centros emergentes. O exemplo da física pernambucana mostra que, se há investimento no Nordeste, os resultados
são competitivos e compensadores."
Silverio Crestana, coordenador do livro "Centros e Museus de Ciência"
(São Paulo, SP)
O futebol e São Paulo
"Enquanto os demais Estados brasileiros festejavam seus campeonatos regionais, o atacante Paulo Nunes desmerecia a equipe do Corinthians por
ter ficado apenas com o "Paulistinha".
Será que, sob a tutela de Luiz Felipe
Scolari, "profissionais" como ele tachariam o campeonato gaúcho de
"gauchinho" dentro da cidade de Porto
Alegre? Os paulistanos estão desprovidos de auto-estima."
João Faria (São Paulo, SP)
Proibição de armas
"O chefe de família que dispõe de arma legal para tornar eficaz o direito de
defender seu lar e a vida dos seus vai ser
atingido pelo projeto de lei que proíbe a
posse de armas. Ele ficará impedido de
adquirir arma legal, enquanto proliferarão ainda mais os serviços de proteção, por parte de seguranças, armados
legal ou ilegalmente, e o serviço ativo e
lucrativo do mercado negro.
E os cidadãos que precisam de arma
de defesa indeclinavelmente? O agricultor de regiões ermas, sem telefone,
que precisa de tempo até a chegada da
polícia? O morador que tem seu quintal
invadido por meliantes perigosos animados por drogas.
Proibir o comércio de armas é uma
mera cortina de fumaça, a encobrir as
mazelas provocadas pela ausência de
uma política de segurança pública responsável e eficaz. O desarmamento do
honesto chefe de família somente interessa aos criminosos, únicos beneficiados por esse projeto ilegítimo e inconstitucional."
Carlos Dias, presidente da Comissão
de Ciência e Tecnologia da Assembléia
Legislativa do Estado do Rio de Janeiro
(Rio de Janeiro, RJ)
Banco do Brasil
Lamentamos que o leitor Jairo Dias
de Almeida não tenha sido orientado
adequadamente sobre comércio exterior nas agências do Banco do Brasil
contactadas ("Painel do Leitor", 21/6).
Além de já ter informado o sr. Jairo
sobre as possibilidades oferecidas para
empresas interessadas em ampliar as
vendas ou ingressar no mercado internacional, o Banco do Brasil aproveita a
oportunidade para esclarecer que, por
se tratar de serviço especializado, não é
possível oferecê-lo em todos os pontos
de atendimento do Banco do Brasil. No
Estado de São Paulo, há 68 agências aptas a operar com o comércio exterior,
além da Sala de Negócios Internacionais, localizada no prédio da Fiesp.
Colocamos à disposição, para outras
informações, o telefone (011)
3066-9695 ou o fax (011) 3066-9133.
Renato Luiz Belinetti Naegele, Unidade Estratégia, Marketing e Comunicação Empresarial (Brasília, DF)
Menos dor
"Em 1996 fui submetido a uma cirurgia cardíaca. Tudo ia muito bem, até
que no pós-operatório houve a "quebra" do esterno. Em vez de sair do hospital após 10 dias, acabei ficando 47
dias, sofrendo seis cirurgias. Passei a
ter dores musculares insuportáveis.
Em 8 de julho de 1997 a Folha publicou reportagem de Aureliano Biancarelli sob o título "Doentes brasileiros
sentem mais dor". Por ela tomei conhecimento da existência do "Grupo da
Dor" do HC. Foi uma luta, mas consegui ser atendido. Submeti-me a 33 sessões de eletroacupuntura e tive redução
sensível das dores.
O repórter foi o responsável pela redução das minhas dores. Agradeço de
coração (apesar de safenado). Quero
parabenizá-lo pelo conteúdo da reportagem de 30/5 último, por lembrar que
nem sempre os médicos dizem claramente que mesmo após cirurgia os cardíacos continuam doentes."
Luiz Michelazzo (Amparo, SP)
Críticos
"Tenho lido a opinião de alguns leitores que criticam injustamente articulistas da Folha, do porte de ninguém
mais, ninguém menos que Cony, Janio
de Freitas e Clóvis Rossi, porque eles só
falam a verdade sobre o ex-sociólogo, o
mal que está causando à nação com seu
governo voltado apenas para os que
têm muito. É certo que vamos sofrer na
pele, nós, os deserdados, as consequências desse governo."
Washington C. Mattos (Cuiabá, MT)
Estradas privatizadas
"Respondendo às questões levantadas pelo leitor Antônio Carlos de Souza
("Painel do Leitor", 20/6), as atividades
das concessionárias de rodovias são regulamentadas por contrato assinado
com o governo do Estado de São Paulo.
A fiscalização das concessionárias é
feita pela Secretaria dos Transportes,
pela Comissão de Concessões, que recebe mensalmente as informações sobre o desempenho econômico-financeiro das concessionárias, acompanha
e supervisiona os investimentos e serviços prestados ao usuário e realiza pesquisas de opinião. A qualidade dos serviços prestados de cada uma das concessionárias é fiscalizada também por
uma Comissão de Acompanhamento e
Fiscalização, formada por representantes do Executivo, do Legislativo e dos
usuários.
As concessões são feitas por licitação.
Ganha a concorrência quem oferece o
maior valor pela concessão, num processo aberto ao público."
Moacyr S. Duarte, diretor presidente
da ABCR -Associação Brasileira de
Concessionárias de Rodovias (São Paulo, SP)
Tolerância
"FHC nos brindou com mais uma
pérola do seu jocoso acervo: "Minha
tolerância chegou ao limite". E a nossa,
presidente?"
Mauro Guimarães Passos (Florianópolis, SC)
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