São Paulo, terça-feira, 28 de setembro de 2010 |
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TENDÊNCIAS/DEBATES O futuro já acontece em Mato Grosso do Sul
ANDRÉ PUCCINELLI
Em 1º de janeiro de 2007, tomamos posse no governo de Mato Grosso do Sul com enormes desafios para vencer. A dívida com a União não havia sido paga, nossas contas estavam bloqueadas, os salários estavam atrasados, os compromissos de curso prazo vencidos somavam R$ 1,1 bilhão. E, o que é pior, as contas mensais fechavam com um deficit de R$ 35 milhões. Medidas duras precisaram ser tomadas para conter a sangria nos cofres públicos, especialmente corte de gastos e criteriosa gestão dos recursos. Em curto prazo, recuperamos o equilíbrio, e hoje o quadro é totalmente diferente. Mato Grosso do Sul tomou impulso e avança no rumo do desenvolvimento sustentável, cuidando das nossas duas maiores riquezas: as pessoas e o meio ambiente. Conseguimos atender às demandas mais urgentes, com a construção de 44 mil casas populares, com a pavimentação de 2.000 km de rodovias, implantando 1.600 km de redes de distribuição de água e coleta de esgoto e assistindo 70 mil famílias na agricultura familiar. Pela primeira vez, o Estado entregou uniforme e material escolar para 300 mil estudantes. Aumentamos em três vezes os recursos para a saúde e modernizamos toda a segurança pública. Reconhecemos que ainda falta muita coisa para fazer, mas é importante assinalar que usamos corretamente o dinheiro público, construímos melhores projetos e fizemos bem mais pelas pessoas nestes quase quatro anos do que fez o governo anterior em oito -isso em todas as áreas. Unindo forças com o governo federal, com as prefeituras e a iniciativa privada, estamos implantando uma plataforma logística que vai permitir interiorizar a industrialização, acabar com os desequilíbrios regionais e tornar nosso Estado um dos lugares mais competitivos para investir no Brasil. Garantimos 1.290 km de linhas de transmissão de energia, e estão projetadas duas ferrovias que vão reduzir o frete para os portos de Paranaguá e Santos. Estamos pavimentando duas rodovias de integração regional, a BR-359 e a Sul-Fronteira. Somam-se a estes projetos a implantação do Terminal Intermodal de Cargas de Campo Grande, a construção do novo aeroporto internacional e o poliduto Campo Grande/Refinaria Repar/Porto de Paranaguá. Os projetos estratégicos e os incentivos fiscais oferecidos pelo governo do Estado atraíram investimentos de R$ 23 bilhões, gerando mais de 73 mil novos postos de trabalho. O ambiente propício aos negócios levou a Petrobras a escolher Mato Grosso do Sul para sediar uma de suas fábricas de fertilizantes. As usinas sucroenergéticas passam de 11 para 27 unidades, a siderurgia avança para a produção de aço e a recém-instalada fábrica de celulose da Fibria prepara-se para duplicar a produção com uma nova fábrica, enquanto a Eldorado Celulose instala outro megaempreendimento na área de papel. Em Mato Grosso do Sul, o governo trabalha para as pessoas, gerando mais empregos, renda e oportunidades, confirmando a confiança de que o futuro já chegou e traz boas notícias para todos. ANDRÉ PUCCINELLI, 62, médico, é governador do Mato Grosso do Sul e candidato à reeleição pelo PMDB. Foi prefeito da cidade de Campo Grande entre 1997 e 2004. Os artigos publicados com assinatura não traduzem a opinião do jornal. Sua publicação obedece ao propósito de estimular o debate dos problemas brasileiros e mundiais e de refletir as diversas tendências do pensamento contemporâneo. debates@uol.com.br Texto Anterior: TENDÊNCIAS/DEBATES Sérgio Cabral: A paz traz liberdade e desenvolvimento Próximo Texto: Painel do Leitor Índice | Comunicar Erros |
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