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Editoriais
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Trânsito melhor
São razoáveis e bem planejadas
as modificações impostas pela
Prefeitura de São Paulo ao transporte de carga na cidade -que devem se converter em ganhos de
mobilidade para o paulistano.
A partir de segunda-feira, caminhões de grande porte não mais
poderão trafegar em algumas artérias importantes (as avenidas Roberto Marinho e Bandeirantes e a
marginal Pinheiros), das 5h às
21h, durante a semana, e das 10h
às 14h, aos sábados.
É esperado um impacto imediato no trânsito dessas vias, onde os
frequentes engarrafamentos são
agravados pela presença de veículos lentos e pesados. A gestão municipal estima uma diminuição de
até 20% na lentidão local nos horários de maior movimento.
Parte do fluxo de carga, necessário ao abastecimento da cidade,
continuará a ser feito nessas grandes avenidas, só que por veículos
de menor porte, com comprimento máximo de 6,3 metros.
Há dois anos foram anunciadas
restrições à circulação desses veículos, divididos em grupos de
acordo com o final de suas placas
e autorizados a transitar em dias
alternados. A partir de segunda,
sua movimentação, em substituição à dos grandes caminhões,
passa a ser liberada.
Outra parte do trânsito de carga
será inevitavelmente desviada para o trecho sul do Rodoanel. Está
certa a administração municipal
ao contar com a rodovia radial,
inaugurada oficialmente há quatro meses, em seus planos de engenharia de tráfego.
O problema é que o novo trecho
do sistema viário, projetado para
receber o fluxo de caminhões que
cortam São Paulo, não está totalmente acabado. Motoristas reclamam de insegurança e falhas de
infraestrutura. Falta cobertura de
telefonia celular em alguns trechos, o policiamento é precário e a
pista não tem postos de combustível, oficinas e borracharias.
Cabe ao governo do Estado agir
para reparar as falhas do Rodoanel, vendido na propaganda eleitoral como um dos grandes feitos
do ex-governador José Serra.
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